No cortejo da Queima das Fitas que terá lugar hoje (25 de maio), vai haver mais de 28 mil flores da Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC) a decorar os carros em desfile. É este o número de flores produzidas pelos utentes da instituição, na sequência de encomendas recebidas de estudantes das Faculdades de Direito, Medicina, Ciências e Tecnologia e Farmácia, da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra e do Instituto Superior Miguel Torga.
Este ano, a instituição esteve também ‘presente’ no cortejo da Queima das Fitas do Porto, realizado no início do mês, tendo sido feitas flores para a Escola Superior de Educação Paula Frassinetti.
Esta iniciativa, que se repete há mais de duas décadas, tem vantagens para todos os envolvidos: os alunos conseguem uma preciosa ajuda e os utentes da APCC são justamente compensados pelo seu esforço, além de realizarem um trabalho com visibilidade pública e alargada. E, todos juntos, ajudam a combater os estigmas que ainda possam existir sobre as pessoas com deficiência.
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A produção das flores para a Queima das Fitas foi feita pelos utentes que frequentam a Oficina de Tarefas Produtivas do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) da APCC, onde se trabalha quotidianamente no sentido do desenvolvimento de competências que permitam a valorização pessoal e profissional. Nesse sentido, são asseguradas dinâmicas em áreas como as atividades socialmente úteis, mas também a música, o teatro, as artes plásticas ou o artesanato, entre outras.
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