O socialista Fernando Medina adiantou hoje que não será candidato a secretário-geral do Partido Socialista (PS), após a demissão de Pedro Nuno Santos na sequência dos resultados nas eleições legislativas de domingo conquistadas pela AD.
Em declarações ao canal Now, o ex-ministro das Finanças destacou que, após a pesada derrota nas legislativas de domingo, defendeu que o partido devia “fazer uma reflexão profunda, lúcida e fria sobre o novo quadro político (…) que é particularmente exigente para o PS, mas também para a democracia portuguesa”.
“Creio que o lançamento de uma candidatura na segunda-feira [por José Luís Carneiro], iniciou um processo interno, no fundo contagem de espingardas, que na prática inviabiliza que esse debate profundo se faça antes de uma eleição direta”, referiu.
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Para Fernando Medina, a “dimensão da derrota” do PS exigia que o debate sobre o futuro do partido “fosse ‘despessoalizado’ das candidaturas”.
Fonte oficial dos socialistas adiantou hoje à Lusa que presidente do PS, Carlos César, vai propor à Comissão Nacional do partido a realização de eleições imediatas para o cargo de secretário-geral socialista, entre o fim de junho e início de julho.
De acordo com a mesma fonte, Carlos César ouviu nas últimas horas “diversas personalidades apontadas como possíveis candidatos à liderança do PS e optou pelo cenário de eleições imediatas apenas para o cargo de secretário-geral do partido” na sequência da demissão de Pedro Nuno Santos do cargo.
Esta proposta, que será levada à Comissão Nacional do PS de sábado, foi subscrita também pelo líder do PS cessante, de acordo com a mesma fonte.
Na segunda-feira, o antigo candidato à liderança socialista, José Luís Carneiro, assegurou que estará disponível para servir o PS e Portugal, considerando que o partido deve fazer “uma reflexão profunda” e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.
Também Mariana Vieira da Silva disse, na terça-feira, estar disponível para ajudar o PS a encontrar um “caminho de união” e que nunca excluiu uma candidatura, mas rejeitou pressa no processo para a nova liderança que deve ouvir as sensibilidades.
A socialista Mariana Vieira da Silva revelou esta noite que não vai apresentar uma candidatura à liderança do Partido Socialista (PS), sublinhando a necessidade de união no partido após a derrota nas eleições legislativas de domingo, conquistadas pela AD.
A ex-ministra dos governos de António Costa referiu, numa publicação na rede social Instagram, que nos últimos dias falou com “muitos militantes e simpatizantes do PS”, onde concluiu que existia espaço “para uma candidatura alternativa”.
Mariana Vieira da Silva lembrou que tem defendido que, perante os resultados nas legislativas e a demissão de Pedro Nuno Santos, era “o tempo do PS fazer um debate alargado e profundo sobre a estratégia a seguir e sobre a pessoa certa para a liderar”.
“[Mas] tendo em conta o calendário com que fomos confrontados — de estarmos a poucos meses de umas eleições autárquicas cujo tempo já tinha sido interrompido pelas legislativas—, entendemos ir ao encontro do apelo de unidade do partido, não apresentando uma candidatura que forçasse uma disputa interna em período eleitoral e prejudicasse a profunda reflexão que nos é exigida – para a qual estamos todos convocados”, sublinhou.
Também hoje, Fernando Medina adiantou que não será candidato a secretário-geral do PS, em declarações ao canal Now.
“Creio que o lançamento de uma candidatura na segunda-feira [por José Luís Carneiro], iniciou um processo interno, no fundo contagem de espingardas, que na prática inviabiliza que esse debate profundo se faça antes de uma eleição direta”, referiu, depois de ter defendido também uma reflexão profunda.
Fonte oficial dos socialistas adiantou hoje à Lusa que presidente do PS, Carlos César, vai propor à Comissão Nacional do partido a realização de eleições imediatas para o cargo de secretário-geral socialista, entre o fim de junho e início de julho.
De acordo com a mesma fonte, Carlos César ouviu nas últimas horas “diversas personalidades apontadas como possíveis candidatos à liderança do PS e optou pelo cenário de eleições imediatas apenas para o cargo de secretário-geral do partido” na sequência da demissão de Pedro Nuno Santos do cargo.
Esta proposta, que será levada à Comissão Nacional do PS de sábado, foi subscrita também pelo líder do PS cessante, de acordo com a mesma fonte.
Na segunda-feira, o antigo candidato à liderança socialista, José Luís Carneiro, assegurou que estará disponível para servir o PS e Portugal, considerando que o partido deve fazer “uma reflexão profunda” e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.
A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, disse à Lusa que decidiu não se candidatar à liderança do PS porque está focada na corrida autárquica à Câmara de Lisboa, assumindo que os resultados eleitorais foram difíceis e merecem reflexão.
“Neste momento a única coisa que posso adiantar é que eu própria não me candidatarei ao lugar de secretária-geral porque tenho o foco na cidade de Lisboa e nas eleições autárquicas”, adiantou Alexandra Leitão, em declarações à Lusa.
Na opinião da candidata do PS à Câmara de Lisboa, as eleições autárquicas são “fundamentais para o PS”, e o partido “tem que ganhar e vai ganhar”.
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