Saúde

Cada passo é uma dor? Conheça as causas da dor no calcanhar

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 6 horas atrás em 20-05-2025

Imagem: depositphotos.com

Manter-se ativo e saudável pode tornar-se um verdadeiro desafio quando o corpo começa a dar sinais de desgaste. A dor crónica no calcanhar, em particular, é uma queixa comum entre adultos a partir dos 50 anos, podendo comprometer significativamente a qualidade de vida.

Embora nem sempre sinal de algo grave, esta dor pode dificultar simples tarefas do dia-a-dia como caminhar, subir escadas ou até estar de pé por longos períodos. As causas variam e, felizmente, na maioria dos casos, é possível obter alívio através de tratamentos conservadores — repouso, gelo, pomadas anti-inflamatórias, fisioterapia ou massagens.

Entre as principais origens da dor no calcanhar está a fascite plantar, uma inflamação da fáscia plantar — o tecido espesso que liga o calcanhar aos dedos do pé. É a causa mais frequente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, sobretudo entre os 40 e os 60 anos. Se não for tratada atempadamente, pode evoluir para dor crónica.

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Outra condição comum é o esporão do calcâneo, um depósito de cálcio que se forma na base do calcanhar. Este pode tornar-se bastante doloroso, especialmente quando associado à fascite plantar.

Também a bursite do calcâneo está entre as possibilidades. Trata-se da inflamação de pequenas bolsas que amortecem o impacto entre ossos e tendões, muitas vezes agravada por excesso de exercício ou por deformações ósseas, como a de Haglund, indica a Forever Young.

Nas crianças e adolescentes, surge a chamada doença de Sever, associada ao crescimento ósseo acelerado e ao esforço físico. Esta causa dores sobretudo após a prática de desporto e tende a desaparecer naturalmente após os 15 anos.

Traumatismos diretos, uso de calçado inadequado (nomeadamente de salto alto ou muito gasto) e treinos intensos também estão entre os principais responsáveis pela dor no calcanhar.

Em casos persistentes ou intensos, é fundamental consultar um ortopedista. Ignorar os sinais do corpo pode agravar a situação e prolongar o desconforto. Ouvir os pés — e cuidar deles — pode ser o primeiro passo para voltar a andar sem dor.

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