Política
Chega não quer que Nininho Vaz Maia atue em festa: “Conhecido por antecedentes criminais”

Imagem: Facebook
O núcleo concelhio da Azambuja do Chega manifestou-se contra a presença de Nininho Vaz Maia como cabeça de cartaz na Feira de Maio de 2025, evento da região e considerado uma das celebrações mais conhecidas do Ribatejo.
A feira decorre entre os dias 22 e 26 de maio e exalta tradições ribatejanas como a figura do campino, o cavalo lusitano e o toiro bravo.
Num comunicado divulgado esta segunda-feira, 19 de maio, o Chega defende que a contratação do cantor não está alinhada com o espírito e os valores da festa: “Celebramos a identidade rural, equestre e tauromáquica de Azambuja. São valores que o Chega defende e sempre defenderá”, lê-se no documento.
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A estrutura local do partido considera que Nininho Vaz Maia “ofende os princípios do Homem Ribatejano, humilde, de trabalho árduo que tanto ama a sua terra” e critica o que considera ser a escolha de uma figura mediática com um passado controverso, em detrimento de artistas que representem melhor a tradição local.
Além das críticas ao estilo musical do artista, o partido invoca também questões relacionadas com o seu percurso pessoal e judicial: “Como é do conhecimento geral, o cantor não é apenas conhecido pela música, mas também por ter antecedentes criminais e, atualmente, está constituído arguido por suspeitas graves”, refere o comunicado, sublinhando que, embora se respeite o princípio da presunção de inocência, “subsiste um passado com condenação judicial e processos em curso”.
A nota termina com um apelo direto ao executivo municipal da Azambuja, responsável pela contratação do artista: “Esta decisão não dignifica os valores da nossa festa. Esperamos que não deixe um dano irreparável. Como já alguém disse: é uma questão de elementar bom senso.”
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