O filho de Mónica Silva, a mulher grávida da Murtosa desaparecida desde 3 de outubro de 2023, prestou um depoimento que contraria diretamente a versão apresentada por Fernando Valente.
Na sessão de julgamento desta segunda-feira, 19 de maio, foi ouvido o testemunho do filho da vítima, previamente gravado para memória futura. O jovem recorda os últimos contactos com a mãe antes do seu desaparecimento. Segundo o relato, Mónica disse-lhe a ele e aos irmãos: “Vou ali tomar café e já volto.” Mais tarde, já perto das 23:00, voltou a entrar em contacto: “Estou a ir para casa. Não demoro.”
Esta versão contradiz frontalmente a narrativa de Fernando Valente, que nega ter estado com Mónica nessa noite. No entanto, o Ministério Público acredita que o homem , tido como amante de Mónica , terá assassinado a mulher por não querer assumir a gravidez, pode ler-se no Correio da Manhã.
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O caso, que chocou a comunidade local e permanece envolto em mistério, está agora a ser julgado em tribunal, onde se procura apurar o que realmente aconteceu na noite de 3 de outubro. O corpo de Mónica continua por encontrar.
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