O dirigente socialista Luís Parreirão preconizou, este domingo, “o imperativo de resgatar o PS”.
A proposta por ele feita visa “salvar a democracia e a governabilidade de Portugal”.
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Membro da Comissão Política Nacional socialista e ex-líder distrital do PS/Coimbra, o jurista e gestor opina que “o PS e Portugal precisam de um novo rumo e merecem-no”.
A expressão “Novo rumo” intitulou, em 2011, um manifesto subscrito, entre outras pessoas, por Mário Soares, antigo líder do Partido Socialista.
Em declarações a NDC, Luís Parreirão opinou que o PS “envelheceu, não soube acompanhar o tempo, perdeu a juventude e a criatividade, perdeu e deixou de ganhar quadros e – pior ainda – não está, de todo, preparado para os tempos novos, duros e desafiantes que se avizinham”.
“Aos socialistas coloca-se o desafio de compreender o país para poderem voltar a representar uma vontade eleitoral maioritária; não podemos pensar que todos os que não votaram no PS, principalmente os que o faziam habitualmente, estão errados”, alega.
Para Luís Parreirão, o Partido Socialista “tem de compreender a mensagem que o eleitorado lhe deu e o seu compromisso com o povo terá de ser diferente, mais próximo das soluções para os problemas reais dos portugueses”.
“Urge reposicionar politicamente o PS no seu espaço político de sempre,
como partido central e charneira do sistema político, reconstruindo o seu projecto e respectiva proposta política para Portugal”, conclui.
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