Aceitei candidatar-me ao Conselho Académico, pela lista encabeçada pelo Joaquim Reis para a Direcção da AAC/OAF, por entender que a experiência por mim acumulada em 39 anos de associada e nos 13 em que pertenci aos órgãos sociais pode ser útil à Académica.
Também porque acredito que esta lista é um sinal claro de mudança relativamente aos tempos mais recentes da nossa Briosa.
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A Académica tem vivido, nos últimos 20 anos, muitas guerras internas, muitos ódios entre associados, os quais têm prejudicado, e muito, o caminho do sucesso. Estamos no pior lugar de sempre da nossa longa História. A Direção que for eleita terá, nos próximos anos, um caminho espinhoso de muita luta. Mas os sócios têm de ter a consciência que seremos sempre poucos para os desafios que se colocam. É urgente a união dos sócios.
A equipa liderada pelo candidato Joaquim Reis tem na sua composição um misto de experiência e de juventude, de pessoas que outrora se candidataram juntas e de pessoas que se candidataram em listas opostas. E é precisamente nesta união de pessoas e de forças que eu acredito que está a fórmula para o sucesso da Académica.
Juntos, seremos não apenas mais, mas melhores.
Será necessário superar as muitas dificuldades que irão surgir, munidos de sentido de dever, de responsabilidade e de bom senso, a bem da Académica.
É preciso manter o foco na parte financeira e apostar na parte desportiva, ou seja, assumir um compromisso ambicioso, mas muito ponderado. É isto que a lista de Joaquim Reis, se merecer a confiança dos associados, promete fazer.
O Conselho Académico tem as competências elencadas no artigo 76º. dos Estatutos da AAC/OAF. Basta ler esta norma para se perceber que este órgão tem sido subaproveitado.
Tendo na sua composição antigos dirigentes e sócios com um mínimo de 10 anos de antiguidade, podem estes, e devem, colocar a sua experiência ao serviço da Académica de uma forma mais ativa. Enquanto candidata, é isso que espero que possa vir a acontecer.
Pertencer aos órgãos sociais da AAC/OAF, principalmente à Direção, é uma tarefa muitas vezes dolorosa e ingrata, pois a verdade e a razão não são conceitos matemáticos.
O que todos os agora candidatos nesta lista prometem dar à Académica é rigor, trabalho e muito empenho! Um nada que para nós é tanto.
Este é o momento de “Construir o futuro”.
Viva a Académica!
OPINIÃO | MARIA JOSÉ VICENTE
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