Os sportinguistas de Coimbra festejaram hoje a conquista do bicampeonato na Praça da República, o habitual local deste tipo de celebrações, com muita juventude na rua, embora em menor número do que em 2024.
O facto de a PSP ter fechado este ano alguns acessos à Praça da República antes do final da partida que confirmou a vitória leonina, parece ter desmotivado muitos adeptos e simpatizantes.
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Mesmo assim, as centenas de pessoas presentes fizeram uma festa ruidosa, cantando e dançando por entre fumo verde, o som estridente das cornetas e o estrondo de alguns petardos.
Os festejos na Praça da República começaram ainda antes do fim do jogo, com o primeiro golo do Sporting em Alvalade na receção ao Vitória de Guimarães.
Depois do apito final, alguns foguetes foram lançados nas imediações da Praça da República e os adeptos foram-se concentrando, sempre muito ruidosos, com famílias inteiras a aderir à festa.
“Ganhámos e temos de festejar. Tenho ido ver os jogos todos ao estádio a Lisboa, mas hoje não pude porque estive a trabalhar, pelo que trouxe a família para festejar”, disse à agência Lusa Miguel Alves, que veio acompanhado da mulher, dos dois filhos e da sogra.
Com a filha de dois anos ao colo, com um pequeno megafone, Cristiana Pereira, de Coimbra, não faltou aos festejos e trouxe a família completa. Com ela vieram mais dois filhos, o marido e ainda dois afilhados de Fátima e a irmã.
“Este campeonato foi sofrido, com uma luta muito grande, num ano de várias mudanças”, disse Cristiana Pereira, de 42 anos, salientando que o filho, de sete anos, “sofre muito” com o Sporting.
Em família, Sara Leite, de Cantanhede, veio até Coimbra para comemorar “até a festa durar” o bicampeonato leonino, acompanhada do filho de 11 anos, que joga numa academia do Sporting, da filha, de 21 anos, e do marido.
Três amigas estudantes da Universidade de Coimbra, mas de diferentes pontos do país, fizeram uma pausa no estudo para assistirem ao último jogo do campeonato e festejar a vitória do emblema verde e branco.
Daniel Seixas, da Guarda, Catarina Fonseca, de Peniche, e Mafalda de Carvalho, de Lagos, vibraram com a conquista do bicampeonato e destacaram a performance do avançado sueco Viktor Gyökeres.
O pequeno Luca, de apenas três anos, transportava um leão de peluche ao colo do pai Nuno Dias, que trouxe também para a festa a filha, de oito anos, a mulher, uma prima e o tio.
“Acreditei sempre no bicampeonato, apesar de em determinada altura as coisas terem tremido, mas felizmente terminou tudo bem”, congratulou-se Nuno Dias, de 45 anos.
Marco Pinto e o amigo André Ameixoeiro viram o jogo em casa e só depois da confirmação que o Sporting revalidava o título é que se deslocaram para a Praça da República, mas sempre acreditaram que seriam bicampeões, revalidando o título 71 anos depois.
“Agora vamos atrás da dobradinha, mas é uma final e, portanto, não fazemos prognósticos”, disseram à agência Lusa, destacando o avançado Viktor Gyökeres como “um monstro” dentro de campo.
O Sporting sagrou-se hoje campeão nacional da I Liga de futebol, pela segunda temporada consecutiva, ao somar 82 pontos, com um triunfo sobre o Vitória de Guimarães, na 34.ª e última jornada da competição.
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