A poucos dias das eleições legislativas de 2025, a eliminação de duas mesas de voto na Freguesia de Mira causou polémica. O Partido Socialista de Mira acusou a Câmara Municipal de ter tomado a decisão “sem aviso, sem base legal e sem respeito”, enquanto o presidente da autarquia, Artur Fresco, negou qualquer irregularidade e atribuiu o problema a um erro técnico-administrativo.
Segundo o comunicado do PS Mira, liderado por Francisco Reigota, a eliminação das duas mesas foi feita sem consultar os partidos nem apresentar qualquer documento justificativo. O partido afirmou que a decisão é “um ataque à confiança dos eleitores” e garantiu que não se calará perante o que considera uma “brincadeira com a democracia”.
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Artur Fresco , presidente da Câmara Municipal de Mira, reconheceu que houve um erro no processo de confirmação das mesas na plataforma SIGRE, mas garantiu que não foi uma decisão deliberada da Câmara.
“O erro não foi da minha responsabilidade direta e tentámos corrigi-lo. A SGMAI foi intransigente”, afirma acusando Francisco Reigota de querer “denegrir” o seu nome por motivos políticos. Em resposta às críticas, garantiu que o ato eleitoral do próximo domingo decorrerá “com normalidade e rigor”.
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