O líder do PS fez hoje um derradeiro apelo ao voto para que “ninguém fique em casa” no domingo, mostrando-se convicto que vai derrotar a AD e as sondagens porque considera ser preciso um Governo “sério e transparente”.
“Faltam dois dias e nós vamos ganhar estas eleições. Que ninguém fique em casa. Só o PS pode trazer estabilidade ao país e um rumo para Portugal”, apelou Pedro Nuno Santos no final da tradicional descida do Chiado, em Lisboa, falando em cima de um pequeno palanque com o arco da Rua Augusta em pano de fundo.
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O líder do PS pediu, por diversas vezes, “que ninguém fique em casa” para que o país não acorde na segunda-feira com “um Governo da AD com a IL”, considerando que “seria um governo radical”.
“Precisamos de um Governo sério, com políticos sérios, de um Governo transparente, que respeite as pessoas e que permita ao pais avançar em vez de andar para trás”, disse.
Insistindo várias vezes que o PS vai ganhar, mas que para isso é preciso que as pessoas não fiquem em casa, Pedro Nuno Santos aproveitou as últimas horas da campanha para os derradeiros apelos ao voto.
“No dia 18 nós vamos ganhar, vamos derrotar a AD e vamos derrotar as sondagens porque o povo vai votar e o PS vai ganhar”, enfatizou.
Durante a arruada, questionado pelos jornalistas sobre as sondagens, insistiu várias vezes que as sondagens foram derrotadas em 2022 e no ano passado. “Algumas daquelas amostras, daquelas sondagens, não passavam no primeiro ano de métodos quantitativos”, ironizou.
E sobre a formação de um eventual Governo PS, Pedro Nuno Santos já tinha dito que tem alguns ministros “na cabeça”, referindo ainda que a primeira medida que tomará será retomar a reforma no Serviço Nacional de Saúde (SNS) que estava em curso no anterior Governo socialista.
O líder socialista esteve quase sempre ladeado por Mariana Vieira da Silva, cabeça de lista do PS por Lisboa, e Alexandra Leitão, candidata do PS à Câmara de Lisboa, pelo antigo presidente da Assembleia da República Ferro Rodrigues e o ex-ministro Duarte Cordeiro.
E foi descrevendo a arruada como “extraordinária”, considerando como mais importante o “ambiente, a energia e alegria das pessoas”.
Pedro Nuno Santos foi agradecendo as palavras de incentivo que foi recebendo e foi cumprimentando quem estava na rua, tirou fotografias, acenou às pessoas que estavam nas janelas e, já na rua Augusta, comeu um pastel de nata e um salgado que lhe foram oferecidos em espaços de restauração.
Centenas de pessoas fizeram este habitual percurso com muitas bandeiras do PS e de Portugal, grandes balões vermelhos e, em pontos estratégicos, foram lançados confetes brancos e cor-de-rosa, as cores do PS, sempre com o hino da campanha em pano de fundo e vários cânticos como “PS, PS, PS” ou “O povo vai votar e o PS vai ganhar”.
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