Educação

Congresso da Fenprof que marca a saída de Mário Nogueira começa esta sexta-feira

Notícias de Coimbra com Lusa | 13 horas atrás em 16-05-2025

O 15.º Congresso Nacional da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) arranca hoje e marca a saída de Mário Nogueira como secretário-geral da maior estrutura sindical representativa da classe docente, depois de 18 anos de liderança.

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Durante dois dias, 662 delegados de todo o país reúnem-se no Fórum Lisboa para definir as prioridades da Fenprof durante o mandato da nova direção, até 2028, mas também para eleger os novos elementos do Conselho Nacional, da Coordenação do Secretariado Nacional e do Conselho de Jurisdição.

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A eleição do novo secretário-geral será um dos pontos altos do congresso, apesar de não serem esperadas grandes novidades.

Até ao momento, há apenas uma lista, votada por unanimidade pelos sete sindicatos da Fenprof, que propõe que os atuais secretários-gerais adjuntos – Francisco Gonçalves e José Feliciano Costa – substituam Mário Nogueira.

Francisco Gonçalves lidera o Sindicato dos Professores do Norte (SPN) e é docente do agrupamento Gonçalo Mendes Maia, na Maia, enquanto José Feliciano Costa está à frente do Sindicato dos Professores da Grande Lisboa (SPGL) e pertence aos quadros da escola José Afonso, na Moita. 

A lista do secretariado propõe ainda Anabela Sotaia, atual presidente do Sindicato de Professores da Região Centro (SPRC), para nova presidente do Conselho Nacional da Fenprof. 

Os delegados irão também aprovar o programa de ação reivindicativa para o próximo mandato, que terá como grandes bandeiras a revisão do Estatuto da Carreira Docente e a valorização da carreira, explicou José Feliciano Costa.

Durante os próximos dois dias, serão ainda votadas moções sobre várias questões que vão desde a defesa da paz, da democracia ou do ambiente.

Depois de 18 anos à frente da Fenprof, Mário Nogueira deixa a direção mas continuará a ser uma figura presente na estrutura sindical que conta com cerca de 50 mil associados.

Mário Nogueira foi o rosto das reivindicações de educadores, professores e investigadores, tendo liderado inúmeras lutas, desde a guerra contra a divisão da carreira proposta por Maria de Lurdes Rodrigues, em 2008, à greve aos exames em 2013 contra Nuno Crato ou a longa disputa pela recuperação do tempo de serviço congelado, no tempo em que eram ministros Tiago Brandão Rodrigues e João Costa. 

Presentes neste congresso estarão vários convidados estrangeiros em representação de organizações da Europa, África, América Latina, América do Norte e Ásia, bem como os líderes da Internacional de Educação, que “representa 33 milhões de profissionais da Educação de todo o mundo”, disse à Lusa José Feliciano Costa.

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