Um alerta para os fãs de ovos fritos: um estudo recente revela que o consumo frequente desta refeição pode estar associado a riscos para a saúde cardíaca. Por outro lado, os ovos cozidos não apresentam os mesmos perigos.
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O ovo é reconhecido mundialmente pelo seu elevado valor nutricional, sendo uma fonte rica de proteínas completas, ácidos gordos ómega 3, vitaminas (A, D, E, complexo B) e minerais essenciais como ferro, selénio e zinco. Estes nutrientes são fundamentais para uma alimentação equilibrada e para o bom funcionamento do organismo. Apesar de alguns mitos antigos que levaram à desconfiança sobre o consumo regular de ovos, várias investigações já confirmaram os seus benefícios quando incluídos de forma moderada na dieta.
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Contudo, o alerta atual incide sobre o hábito de consumir ovos fritos em grande quantidade. Um estudo da Northwestern University, em Chicago, acompanhou mais de 29 mil pessoas durante quase duas décadas e identificou que quem come três ou mais ovos fritos por semana tem um risco aumentado de desenvolver doenças cardíacas e até de morte precoce, pode ler-se no Informe Brasil.
O principal autor da investigação, Victor Zhong, explica que a gema do ovo é particularmente rica em colesterol — cerca de 186 miligramas num único ovo frito grande. Durante o período do estudo, registaram-se mais de cinco mil eventos cardiovasculares graves, incluindo acidentes vasculares cerebrais e insuficiência cardíaca, bem como mais de uma centena de mortes relacionadas com doenças do coração.
Assim, para quem aprecia ovos, o conselho é claro: o consumo moderado e a preferência por métodos de preparação mais saudáveis, como ovos cozidos, podem ajudar a preservar a saúde cardiovascular. Ficar atento a estes novos dados pode ser fundamental para cuidar do coração sem abdicar do sabor.
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