Economia
Ministro da Economia em Coimbra: “Se Bruxelas retirar burocracia as empresas crescem por si”

O ministro da Economia, Pedro Reis, defendeu hoje a importância de Bruxelas reduzir a burocracia, para que as empresas possam crescer, sublinhando ainda a necessidade de serem criados instrumentos jurídicos comuns.
“Se conseguimos fazer da Europa neste próximo ciclo um oásis anti burocracia, e na desregulamentação possível, já estaremos a fazer o que as empresas precisam e depois é deixá-las respirar. Se Bruxelas tratar de retirar burocracia, as empresas agradecem e crescem por si”, destacou.
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Pedro Reis participou esta manhã no painel “Agir em conjunto: Políticas para a competitividade”, na 18.ª cimeira Cotec Europa, que está a decorrer no Convento São Francisco, na cidade de Coimbra.
Nesta ocasião, o ministro da Economia realçou a importância de se criarem instrumentos jurídicos comuns para “se ganhar a escala e competitividade”.
“Instrumentos jurídicos comuns em que se possa lançar um produto em toda a Europa ao mesmo tempo, a harmonização é tremendamente importante. Selos de excelência europeus que marquem positivamente os projetos e atingir a competitividade com escala, nomeadamente se permitir ajudar a concorrência e retirar a burocracia, que é o grande desafio para a Europa”, referiu.
Ao longo da sua intervenção, o governante disse ainda que Portugal “só está dependente da sua capacidade de inovar e de reindustrializar, frisando que o país está “dentro do coração da nova revolução que é do conhecimento”.
“Portanto, corte-se regulação, vou insistir, corte-se burocracia e corte-se fiscalidade. Abra-se oxigénio às empresas e nós chegamos lá”, concluiu.
Os chefes de Estado de Portugal, Espanha e Itália irão discursar na sessão de encerramento da 18.ª cimeira Cotec Europa, que também contará com a participação do ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE) e antigo primeiro-ministro italiano Mario Draghi, numa conversa sobre o futuro da Europa.
A COTEC é uma associação empresarial que trabalha em rede com instituições de Portugal, Espanha e Itália, realizando um encontro triangular, todos os anos, de forma rotativa em cada um dos países, reunindo líderes empresariais, académicos e decisores políticos para debater desafios de competitividade e crescimento económico do bloco europeu, com base nos relatórios Heitor, Letta e Draghi.
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