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Corpo de Maddie pode ter sido guardado numa arca e cremado com outra mulher

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 8 minutos atrás em 12-05-2025

Imagem: DR

Madeleine McCann faria hoje, 12 de maio, 22 anos. A data serve como um lembrete doloroso do tempo que passou desde o seu desaparecimento, a 3 de maio de 2007, na Praia da Luz, quando tinha apenas três anos.

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O caso marcou profundamente a opinião pública nacional e internacional, permanecendo envolto em mistério e sem uma resolução. A imagem de Maddie permanece viva na memória de todos, e o seu aniversário volta a reacender perguntas sem resposta sobre o que realmente aconteceu naquela noite.

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Dezoito anos após o desaparecimento de Madeleine McCann, Gonçalo Amaral, o primeiro inspetor da Polícia Judiciária responsável pela investigação, voltou ao local onde tudo começou: a Praia da Luz, no Algarve.

Acompanhado por uma equipa da CMTV, o antigo inspetor percorreu, à época, o apartamento onde a criança foi vista pela última vez e voltou a defender a sua teoria sobre o caso que continua a gerar debate público.

Numa reportagem, Gonçalo Amaral voltou a sustentar a hipótese de que Maddie terá morrido acidentalmente no interior do apartamento turístico e que o corpo foi ocultado pelos próprios progenitores. O ex-inspetor recorda que os cães-pisteiros britânicos, trazidos a Portugal pela Scotland Yard, detetaram odor a cadáver e vestígios de sangue quer no apartamento quer no carro alugado pelos McCann meses após o desaparecimento.

Segundo o antigo coordenador, estes elementos são coerentes com a tese de que o corpo da criança terá sido mantido congelado antes de ser transportado, e aponta para uma possível cremação do corpo, alegadamente escondido no caixão de uma cidadã britânica falecida, durante uma cerimónia fúnebre numa igreja local.

O antigo inspetor menciona testemunhos que referem a presença de três pessoas a entrar numa igreja pela porta lateral durante a noite, onde os pais de Maddie costumavam rezar. Segundo Gonçalo Amaral, os McCann teriam acesso à chave deste espaço.

Na reportagem, revisita ainda os locais onde os cães detetaram sinais de morte, incluindo o quarto do casal, a zona do roupeiro e o jardim do apartamento, assim como a viatura utilizada pela família. Para o antigo inspetor, os fluidos encontrados no veículo apenas fazem sentido se o corpo tivesse sido armazenado num local com temperaturas muito baixas, hipótese que reforça a teoria de ocultação deliberada.

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