O secretário-geral socialista acusou hoje o primeiro-ministro de ausência de “uma única palavra de realismo” e apelou à concentração de voto no PS daqueles que “não queiram a AD governar” para que se construa uma “alternativa política”.
“Neste momento, o mais importante é que todos os portugueses que estejam a votar e que vão votar daqui a uma semana e que não queiram a AD governar, percebam que nós podemos conseguir ter uma alternativa política que apoie as pessoas, que apoie quem trabalha e as famílias, mas para isso nós precisamos que as pessoas votem no PS e não dispersem os seus votos”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos no final da tradicional receção calorosa em Angeiras, Matosinhos.
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Depois das eleições do próximo domingo, o PS, segundo o seu líder, vai trabalhar para dialogar e construir uma solução de estabilidade “com a configuração parlamentar que sair” das legislativas.
“Nós ainda não tivemos, até agora, uma única palavra de realismo por parte de Luís Montenegro sobre o horizonte que está à nossa frente”, criticou, quando questionado sobre as declarações do primeiro-ministro da véspera.
Pedro Nuno Santos questionou se “é lateral” que se vive hoje num mundo inseguro, instável, termos uma economia a cair, os despedimentos coletivos em máximos de 12 anos” e não haver “uma única palavra de um ainda primeiro-ministro que se acha o farol”.
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