A Universidade de Coimbra (UC) promove nesta segunda-feira, 5 de maio, a 35.ª edição do ciclo “Conversas da Casa da Lusofonia”, uma iniciativa que assinala o Dia Mundial da Língua Portuguesa com uma conferência dedicada ao tema “Que fazer por esta língua?”.
O evento, que decorre com casa cheia, especialmente de estudantes oriundos dos países de língua portuguesa, representa não apenas uma celebração cultural, mas também uma reflexão estratégica sobre o papel e o potencial da língua portuguesa no mundo.
A sessão conta com a presença do Vice-Reitor para as Relações Externas e Alumni da UC, João Nuno Calvão da Silva, que preside à abertura da conferência. O encerramento será feito pelo Reitor da Universidade de Coimbra. A mesa redonda inclui a participação da professora Ana Paula Laborinho, presidente da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Ciência e Cultura, e é moderada por Eduardo Oliveira e Silva, antigo diretor da Agência Lusa.
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O encontro é também marcado por uma homenagem a Vítor Ramalho, antigo Secretário-Geral da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), reconhecido como uma figura proeminente na promoção da língua e cultura portuguesas.
O ciclo “Conversas da Casa da Lusofonia” foi criado com o propósito de fomentar o diálogo, a integração e o sentimento de pertença entre os estudantes da UC, nacionais e internacionais, em especial aqueles provenientes de países lusófonos.
Nas palavras de João Nuno Calvão da Silva, trata-se de “um espaço onde todos se revêm”, um símbolo do humanismo e da vocação integradora da Universidade de Coimbra, que acolhe atualmente estudantes de mais de 120 nacionalidades.
Além do valor afetivo e cultural, a língua portuguesa é destacada como um capital geoestratégico, económico e diplomático, sendo um vetor de cooperação entre países como Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste e Macau, e um fator de paz e desenvolvimento.
A Casa da Lusofonia é, assim, mais do que um espaço físico: é um ponto de encontro de culturas, memórias e projetos comuns, reforçando o compromisso da Universidade de Coimbra com a promoção e valorização da língua portuguesa – no presente e nos próximos 735 anos.
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