O Convento de São Francisco, em Coimbra, recebe esta sexta-feira, 9 de maio, as Jornadas “A Inteligência Artificial e as Profissões”, uma iniciativa do Fórum Regional do Centro das Ordens Profissionais (FoRCOP).
O evento, de entrada gratuita mas com inscrição obrigatória, pretende ser um espaço de reflexão e debate sobre o impacto crescente da inteligência artificial (IA) nas mais diversas áreas
profissionais.Durante a conferência de imprensa de apresentação, realizada esta segunda-feira, a presidente do FoRCOP, Lúcia Santos, destacou a pertinência do tema: “Temos de parar um bocadinho e pensar para que é que queremos tanta tecnologia e para que é que queremos a inteligência artificial. Não
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é seguramente para nos substituir.”A responsável sublinhou ainda que o objetivo não é encontrar respostas definitivas, mas criar um espaço para levantar questões relevantes sobre o papel da IA na
sociedade e nas profissões.O Fórum Regional do Centro das Ordens Profissionais integra atualmente 13 ordens com representação na região centro, abrangendo áreas como a saúde, arquitetura, justiça, ensino e finanças.
A escolha do tema das jornadas foi, segundo Lúcia Santos, natural. “Foi muito fácil a escolha do tema. Queremos discutir temas que envolvam todas as ordens e que tenham interesse público. A inteligência artificial continua a ser um desses temas”, afirmou.
O programa está dividido em vários painéis temáticos. A saúde será um dos focos centrais, dado o interesse crescente da população nesta área. “Fala-se cada vez mais na substituição do médico por robôs, em cirurgias, na imagiologia”, explicou.
As artes também estarão em destaque, com a presença do músico José Cid num debate sobre a possibilidade da IA vir a replicar a criatividade humana. “Queremos perceber se aquilo que tomamos como muito humano, como a criação artística, pode ou não ser substituído pela inteligência artificial.”
Outro painel reunirá especialistas das áreas da justiça, do ensino e das finanças. A ex-ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, é uma das convidadas confirmadas.
O objetivo, segundo a organização, é garantir a pluralidade de perspetivas e fomentar um debate aberto. “Não há o bem e o mal. A inteligência artificial não é boa nem má. É boa se for bem usada”, defendeu Lúcia Santos.
As jornadas decorrem na sala Dom Afonso Henriques, no Convento de São Francisco, com abertura de portas prevista para as 08:45.
A participação é gratuita, mas requer inscrição prévia, uma vez que a lotação está limitada a 250 lugares.
O formulário de inscrição encontra-se disponível nas redes sociais e no site do FoRCOP.

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