O alerta partiu do presidente da Assembleia Municipal de Coimbra e docente na instituição de ensino, Luís Marinho.
No arranque dos trabalhos deste órgão autárquico, o jurista recordou que a instituição de ensino conimbricense vive “uma situação complicada, mas que não é do ponto de vista financeiro”.
As preocupações resultam da decisão da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES) de não acreditar o Instituto Superior Miguel Torga (ISMT), apesar das suas 10 licenciaturas e dois mestrados estarem acreditados pela própria agência.
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Para contestar esta decisão, a escola que é propriedade da Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra deu entrada com uma ação no Tribunal Administrativo de Lisboa.
“Sabendo do tempo que a nossa justiça demora a tomar uma decisão, toda esta situação está a deixar “angustiados” os alunos, funcionários e docentes”, afirmou.
Luís Marinho recordou que, neste momento, “estudam naquela instituição 1.400 alunos” e que, caso a decisão final venha a ditar o seu encerramento, tal proposta representará “uma bofetada nos patronos que lhe deram o nome: Bissaya Barreto e Miguel Torga”.
Perante a situação, fez um apelo para a autarquia, Assembleia Municipal e as forças vivas da cidade façam tudo “para que, junto de quem pode, arranjem forma de evitar que o ISMT desapareça”.
“Trata-se de um problema grande que Coimbra tem de resolver”, frisou, tendo todas as bancadas acompanhado esta preocupação revelada pelo presidente da Assembleia Municipal.
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