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Rita Júdice promete virar a página em Coimbra e acusa PS de ter atirado o país ao caos
A Coligação Aliança Democrática (AD) – constituída pelo PSD e CDS – apresentou, esta terça-feira, 29 de abril, a sua lista de candidatos pelo círculo de Coimbra às legislativas de 18 de maio.
Rita Júdice, é a cabeça de lista, e reafirma o seu compromisso com a região e com o projeto político da coligação.
“É uma enorme honra estar entre vós para me apresentar como cabeça de lista da Aliança Democrática às legislativas de 18 de maio”, afirmou, sublinhando que esta é a segunda vez que aceita o desafio, “sem reservas, sem dúvidas e sem hesitações”.
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A atual ministra da Justiça destacou o seu percurso pessoal e político ligado a Coimbra: “Foi aqui que nasci, foi aqui que vivi os momentos mais felizes da minha vida e posso dizer que foi aqui que, aos 50 anos, decidi mudar de vida – e que mudança!”
Durante o seu discurso, sublinhou as mudanças que o governo da AD trouxe após o fim da governação socialista, com especial enfoque na reversão da política de imigração. Acusou o anterior governo do PS de “abrir as portas, sem critério e sem responsabilidade, a mais de um milhão e 600 mil imigrantes”, apontando falhas como a extinção do SEF e a sobrecarga dos serviços públicos.
“Foi preciso a AD ter sido governo para que esta calamidade social fosse travada”, disse, destacando o fim da política de “manifestação de interesse”, frisou.
Rita Júdice enalteceu ainda as promessas cumpridas pelo atual governo, nomeadamente o reforço do apoio aos jovens, com “as novas regras para o IRS Jovem” e “a proposta de isenção de IMT e Selo na compra da 1ª casa”. Acrescentou que o governo se manteve fiel aos seus compromissos: “O Governo não falhou, cumpriu, manteve o seu compromisso, mas também soube fazer consensos, sempre com os olhos no futuro”.
Relativamente ao distrito de Coimbra, a candidata criticou os anos de governação socialista, afirmando que “Coimbra não foi a prioridade para o Partido Socialista”, mesmo em áreas em que era tradicionalmente forte, como a saúde, educação e justiça. Em contraste, afirmou que “com o Governo AD Coimbra recuperou centralidade e relevância”, elencando projetos concretizados ou em andamento, como a paragem da linha de alta velocidade em Coimbra-B, o projeto do novo Palácio de Justiça, a ligação Coimbra-Viseu em perfil de autoestrada, a nova maternidade e a Barragem de Girabolhos.
A advogada realçou ainda o desempenho eleitoral da AD em 2024, referindo que a coligação aumentou a votação em cerca de oito mil votos face a 2022, mantendo os três mandatos, apesar de o PS ter vencido no distrito. “Mostrámos como é governar ao centro, longe dos extremismos, sem radicalismos de esquerda, sem populismos de direita”, disse.
No encerramento, pediu confiança nos candidatos da lista por Coimbra, afirmando: “Peço-vos que confiem na nossa competência, na nossa capacidade de trabalho e no nosso amor por Coimbra e pelo País.”
A lista é composta por Rita Júdice, Maurício Marques, Pedro Machado, Ana Oliveira, Martim Syder, Joana Seabra, Paula Ferreira e Silva, José Miguel Ramos e Beatriz Seco. Como suplentes, integram ainda a lista Maria Guiomar Sarmento, João Miguel Pais, Ana Paula Gaudêncio, António Nina e Jaime Marta Soares.
Os mandatários da candidatura são José Martins Nunes e Manuel Rebanda.
A apresentação decorreu no Café Santa Cruz, junto ao Mosteiro de Santa Cruz, local onde estão sepultados D. Afonso Henriques e D. Sancho I.
“Não poderia ser mais emblemático, estarmos aqui, junto de quem foi o fundador de Portugal, o conquistador”, concluiu.
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