Manifestação está marcada para terça-feira, 29 de abril, às 19:00.
A exploração de um minério de areias siliciosas e argilas especiais na aldeia do Meco, freguesia de Arazede (Montemor-o-Velho) vai levar terça-feira a população a manifestar-se na entrada da Associação do Centro Cultural e Desportivo do Meco.
Pelas 19:00, está previsto o início de uma ação de esclarecimento da empresa “Aldeia SA” neste espaço e o objetivo deste protesto é “barrar a entrada da empresa” naquele espaço.
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Segundo nota enviada à comunicação social, “o evento acontece de forma urgente e inesperada, sem aviso, contra um atentado ambiental e de saúde pública eminente sobre todo o distrito de Coimbra”.
“A empresa “Aldeia S.A.” pretende levar a cabo a exploração de um minério de areias siliciosas e argilas especiais com uma área total abrangente de 136,698 hectares. A área é de tal forma enorme que abrange três aldeias: Meco, Vale Canosa e Amieiro! Depois da tentativa de fazerem a mesma exploração em Soure e Vila Verde, estão agora a pressionar a população do Meco. Essas tentativas falharam graças a esta organização e aos especialistas identificados no Call to Action”, referem os promotores.
De acordo com os responsáveis, “as florestas, o solo, os lençóis de água, tudo será severamente afectado”. E explicam porquê: “os efeitos desastrosos de doenças pulmonares como é o caso da silicose, causadas pelas partículas de caulinos, chegarão a Coimbra, Cantanhede e Figueira da Foz, afetando assim toda a população da região Centro. A enorme contaminação da rede de abastecimento de águas públicas é também uma consequência que não pode ser ignorada”.
Para além da população e apoiantes, o protesto irá contar com a presença de a presença de projetos musicais como Colmeia, Coro das Mulheres da Fábrica, Mãe Bruxa, bem como grupos de percussão, gaiteiros e filarmónicas associados ao movimento e às aldeias que estão a ser afetadas”.
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