Muitos estabelecimentos em Coimbra fecharam portas durante o apagão desta segunda-feira, 28 de abril, mas a loja Euromania, gerida por Paula Cristina, resistiu ao caos, ainda que com limitações apertadas.
A procura foi tanta que o stock de pão fatiado, enlatados e velas desapareceu rapidamente das prateleiras. “Vendeu-se tudo num instante. As velas voaram, o pão e os enlatados também”. E poucas garrafas de água ficaram no expositor, contou a responsável ao Notícias de Coimbra.
A loja manteve-se a funcionar com entradas controladas: apenas uma pessoa de cada vez era autorizada a entrar, por motivos de segurança e organização, numa altura em que não havia energia nem comunicações. O que fez recordar os tempos da pandemia da Covid-19.
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O pagamento foi feito exclusivamente em dinheiro, o que apanhou alguns clientes desprevenidos. “Muita gente não traz dinheiro vivo. Os terminais estavam inoperacionais e os multibancos fora de serviço”, explica Paula Cristina.
Apesar das dificuldades, a comerciante afirma que foi importante manter as portas abertas. “As pessoas estavam em pânico. Fiz o que pude para que, pelo menos, pudessem levar o essencial.”
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