A professora universitária Clara Cruz Santos lamentou, esta semana, a existência de “barreiras de acesso” ao edifício dos serviços de acção social da Câmara de Coimbra.
A entrada, contígua a uma esquadra da PSP sita na rua de Olímpio Nicolau Fernandes, é comum a serviços camarários da educação e à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ).
Em artigo de opinião, a provável candidata a vereadora na lista a ser encabeçada pela ex-ministra Ana Abrunhosa alerta para o risco de “o acesso a um direito” ser transformado num “processo de indignidade e vulnerabilização”.
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A articulista e presidente da Associação Social Trilhas é membro do Partido Livre; Ana Abrunhosa, igualmente professora universitária, é a candidata do PS à liderança do Município de Coimbra nas eleições do próximo Outono.
“A exposição pública gera humilhação e fragilidade”, adverte Clara Cruz Santos, opinando tratar-se de uma situação insustentável numa cidade que se designa como “the right place to be”.
Neste contexto, a articulista remete para a necessidade de os serviços camarários de acção social e de educação serem “fisicamente acessíveis” para pessoas com mobilidade reduzida e para cidadãos portadores de carrinhos de bebé.
“Como isso não acontece, os atendimentos de emergência ocorrem na rua ou num vão de escadas”, conclui Clara Cruz Santos.
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