A Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos repudia os condicionalismos e as regras do concurso para colocação de médicos de Medicina Geral e Familiar.
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A entidade lidera por Carlos Cortes considera que os condicionalismos e as regras a que os candidatos a estão a ser sujeitos coloca em causa o princípio da igualdade de oportunidades e da transparência do concurso.
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É que a opção de escolha é feita por Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), a maioria dos quais de grande extensão territorial, e não por unidade de saúde. Mais: Neste concurso, os candidatos não são escolhidos pela ordem da seriação mas por outros fatores, acrescenta a Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos.
“São os doentes os mais prejudicados, uma vez que a incapacidade da ACSS em defender os médicos tem tremendas repercussões negativas no desempenho dos profissionais de saúde. A Ordem dos Médicos tudo fará para combater estas flagrantes injustiças”, assume o presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes.
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Perante as regras de candidatura (Concurso MGF – Aviso 7530-B/2016 publicado no Diário da República, 2.a Série, nº 113, de 15 de Junho), Carlos Cortes alerta: “É intolerável que o concurso esteja a provocar arbitrariedades. A ACSS tem de ser responsabilizada e mudar o procedimento para concursos abertos e isentos, pois, tal como estão os concursos, não é possível efetuar uma escolha esclarecida dos locais de colocação”.
“A colocação de jovens médicos na administração pública deve pautar-se por regras justas, imparciais e transparentes. A ACSS deve publicar as vagas efetivas a concurso, por unidade funcional, e não permitir a escolha apenas por ACES”, conclui.
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