Pedro Martins, membro da Comissão Nacional do PS, acaba de dirigir a Pedro Nuno Santos uma carta aberta onde opina que “atirar Portugal para eleições [legislativas] é uma completa insensatez”.
O cenário de eleições para o Parlamento em Maio, 14 meses depois das de 2024, decorre da provável rejeição da confiança que o Governo acaba de pedir à Assembleia da República.
No texto, a que NDC teve acesso, o recente candidato à liderança concelhia do PS/Coimbra expressa “preocupação (…) com o rumo do país” e sugere a Pedro Nuno Santos que o partido de ambos opte pela abstenção, terça-feira (11), por ocasião da votação da moção de confiança entregue ao Parlamento pelo Governo.
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O alvitre é feito “em nome do sentido de Estado na defesa do interesse nacional”.
“Bem sei que esta crise política é da inteira responsabilidade do primeiro-ministro; contudo, à irresponsabilidade de Luís Montenegro deve o PS contrapor a postura por que esperam os portugueses”, alega Pedro Martins.
Para o dirigente socialista, “em democracia, os partidos e os líderes devem demonstrar coragem, mas, também, (…), a humildade de saber recuar”.
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