Sábado, dia 4 de maio, às 19h00, a Casa das Artes Bissaya Barreto Monumentais inaugura as exposições “Chão” e “Objetos de Memória”.
A exposição coletiva “Chão”, no piso de baixo, incide sobre a temática da habitação e a crise no setor e apresenta uma seleção de obras e peças que utilizam diversas técnicas, como acrílico, aguarela, fotografia, entre outras. A mostra “estabelece um diálogo entre diversos artistas, que através de obras, ilustram o significado que a casa tem nas suas vidas”. A exposição convida a “explorar o conceito de habitar e a questionar as transformações e ameaças que têm surgido. Chão pretende solidificar o direito, que todos têm, de ter um teto”.
“Chão” apresenta trabalhos de vários artistas: Caver, Cosmic Lin, Dear Anushka, Dylan Silva, Elianyuri, Manel Alma, Maria Corvacho, Patrícia Mariano, Rita Ravasco e Tomás Castro Neves.
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A exposição é uma itinerância da galeria lisboeta Apaixonarte, inserida no programa Casa Adentro 2024, organizado pela Câmara Municipal de Coimbra em parceria com o Departamento de Arquitetura da FCTUC e o Centro Cultural Penedo da Saudade/IPC.
“Objetos de Memória” ocupa o piso de cima da Casa e centra-se em peças que, muitas vezes, são utilizadas para “ajudar a recordar certas experiências, a viajar no tempo, revisitando espaços e pessoas que já não existem ou a imaginar o futuro”. As obras expostas, da autoria de Alun Kirby, incluem uma instalação com sete objetos, entre caixas de jóias, utensílios que deram à costa na praia, rótulos e obras em cianotipia, feitas com diferentes materiais.
A mostra inspira-se “nas teorias filosóficas mais atuais sobre a memória”, com respostas possíveis a questões como: “O que é uma memória e como é que é criada?”, “Como pode a minha memória ser guardada num objeto?”, e “As minhas memórias individuais ajudam a criar uma memória social ou cultural?”.”
A exposição Chão está patente até 22 de junho e Objetos de Memória até 13 de julho. Ambas podem ser visitadas de terça-feira a sábado, entre as 15h00 e as 19h00. A entrada é livre.
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