Coimbra

Doença Pulmonar: Médicos querem aumentar diagnóstico

Notícias de Coimbra | 8 anos atrás em 07-12-2015

“Figueira Respira” é o nome do projeto inovador que tem como grande objetivo travar o avanço da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) na Figueira da Foz. Esta iniciativa conta com o apoio da Administração Regional de Saúde do Centro, Hospital Distrital da Figueira da Foz, Agrupamento de Centros de Saúde Baixo Mondego e Unidades de Saúde Familiares São Julião e Buarcos e Câmara Municipal da Figueira da Foz.

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respirar

 “Existem atualmente cerca de 4900 doentes identificados com doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) na região da Figueira da Foz, mas estima-se, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística, que existam ainda cerca de 4000 doentes por diagnosticar” explica Lígia Fernandes, pneumologista do Hospital Distrital da Figueira da Foz.

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“Com este projeto queremos melhorar a articulação de cuidados de saúde para uma identificação precoce e monitorização adequada da DPOC, aspetos estes determinantes na evolução da doença. Pretendemos identificar mais cedo factores de risco e/ou sinais e sintomas da doença, e aumentar a capacidade de resposta às espirometrias com o consequente aumento de diagnósticos de DPOC na nossa região. Vamos também apostar na formação dos profissionais de saúde e, muito importante, na sensibilização da população”, refere a pneumologista.

“Pretendemos continuar a promover campanhas de sensibilização junto dos utentes e comunidade para alertar para os riscos do tabagismo e complicações da DPOC. Queremos também diminuir o número de fumadores na região, com o recurso à consulta de cessação tabágica e estamos ainda a desenvolver um programa de melhoria de qualidade de vida e de alteração de comportamentos, dirigido aos doentes já identificados”, afirma Maria Pacheu, médica de família na USF S.Julião.

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O projeto “Figueira Respira” integra-se no programa “Boas Práticas de Governação”, uma iniciativa da Novartis em parceria com a Universidade Nova de Lisboa. Ao longo do programa os participantes tiveram a acesso a um plano curricular desenvolvido pela Universidade e que lhes garantiu as bases teóricas e o acompanhamento necessário ao desenvolvimento do projeto.

Este ano sob o tema “Caminhos para a Humanização”, o programa “Boas Práticas de Governação” teve como objetivo principal a implementação de projetos inovadores que fomentem uma maior articulação entre cuidados de saúde primários e hospitalares, que possam trazer melhorias efetivas para o doente.

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