Saúde

Ministro considera que funcionamento rotativo de maternidades é “belíssima alternativa” ao encerramento

Notícias de Coimbra com Lusa | 11 meses atrás em 30-06-2023

O ministro da Saúde garantiu hoje que o funcionamento rotativo de maternidades em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve constitui “uma belíssima alternativa” ao seu encerramento definitivo, recusando críticas da oposição sobre a imprevisibilidade deste modelo.

PUBLICIDADE

“Temos um modelo de funcionamento rotativo em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve que nos é imposto pelas carências de profissionais e que é uma belíssima alternativa ao encerramento definitivo dessas maternidades, que seria um grave erro e um grave prejuízo para a população e para formação de novos recursos”, afirmou Manuel Pizarro no parlamento.

Numa interpelação ao Governo promovida pela bancada da Iniciativa Liberal (IL) sobre o atual estado do Serviço Nacional de Saúde (SNS), o governante admitiu que o debate político sobre a solução encontrada para as maternidades pudesse ser “muito apaixonante em janeiro ou em fevereiro”, pouco tempo depois do atual modelo entrar em funcionamento.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE

publicidade

“Já passaram seis meses com o modelo em funcionamento e a verdade é que demonstramos que conseguimos que todas as maternidades públicas estejam em pleno funcionamento nas regiões Norte, Centro e agora também no Alentejo, onde no ano passado isso não tinha sido possível assegurar”, afirmou Manuel Pizarro.

PUBLICIDADE

De acordo com o ministro, o modelo adotado desde o início do ano tem permitido assegurar às grávidas que os blocos de parto do país funcionam com “qualidade, com segurança e com previsibilidade”.

“Apesar deste funcionamento, nunca foi necessário no SNS nenhuma maternidade fazer 70, 80, 90 ou 100% dos partos com cesarianas, como essas maternidades que a IL acha que vão ser a salvação da saúde maternoinfantil do nosso país”, afirmou.

Antes, a deputada da IL Joana Cordeiro tinha defendido que o plano “Nascer em Segurança”, do Governo, “não dá a mínima previsibilidade às grávidas, que não sabem onde é que vão nascer os seus filhos”.

A deputada do BE Joana Mortágua também acusou o Governo de considerar que “uma grávida não pode saber se uma maternidade estará aberta no dia em que entrar em trabalho de parto” e se terá o “acompanhamento devido durante toda a gravidez”.

“Anos a explicar às equipas de saúde, às grávidas, às famílias, que é preciso humanizar o parto, incentivar as mulheres e os serviços a fazerem planos de parto, para combater a violência obstétrica, e agora de nada valem”, criticou.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE