Política

António Costa avisa direita que tenciona cumprir mandato de 4 anos  

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 23-04-2023

O secretário-geral do PS, e primeiro-minstro, António Costa, defendeu hoje que “quem quer uma democracia forte respeita os mandatos” e avisou a direita que o Governo socialista tenciona cumprir o seu mandato de quatro anos.

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No seu discurso na festa de aniversário dos 50 anos do PS, no Porto, António Costa disse que recebeu, nas últimas legislativas, em 2022, o mandato para governar e defendeu que “quem quer uma democracia forte respeita os mandatos e quem tem os mandatos honra os compromissos”.

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“Quero ser mto claro, a nossa agenda e os nossos compromissos são os que constam no programa eleitoral. Não é arrongância, é humildade de quem percorreu o com o país a pedir o voto”, disse, advertindo que a agenda socialista “não é a agenda da polémicas mediáticas”.

Noutra parte do seu discurso, no Pavilhão Rosa Mota, António Costa reforçou a ideia da necessidade de estabilidade, considerando que é o foco do Governo em manter o mandato até ao fim que está a incomodar a direita.

“Eu acho que é mesmo por isso que eles têm bastante pressa de se verem livres de nós. Eles tentam tudo. Já tentaram ver-se livres de nós com o diabo, agora até se tentam ver livres de nós com o [partido] Chega, mas não chegam para nós e nós chegaremos para eles, porque connosco eles não passam”, avisou António Costa, aplaudido de pé.

Refutando as críticas dos que dizem que o Plano de Recuperação e Resiliência não está a ser cumprido, António Costa pediu à direita para não se iludir, lembrando que o PRR é para ser executado em quatro anos.

“E que não se iluda a direita. Nós sabemos bem que Roma e Pavia não se faz num dia e que o PRR é para ser executado em quatro anos, não se executa num ano. Mas cá estaremos os quatro anos para executar até ao último cêntimo o PRR e liderar a maior oportunidade de transformação estrutural da economia portuguesa que temos tido nos últimos anos”, declarou António Costa.

O secretário-geral do PS e primeiro-ministro de Portugal foi recebido de pé por milhares de militantes que gritaram a palavra de ordem “PS/PS” e agitavam bandeiras de Portugal, do Partido Socialista e de vários municípios portugueses.

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