Coimbra

Câmara de Coimbra diz que futura ponte do IC2 aproveitará canal ferroviário

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 30-01-2023

vereadora da Câmara de Coimbra com o pelouro do urbanismo e transportes afirmou hoje que uma nova ponte do IC2 sobre o rio Mondego, que o executivo defende, irá aproveitar a atual ponte ferroviária, que vai ser desativada.

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A vereadora Ana Bastos falava a propósito do plano de construção de uma nova estação ferroviária de Coimbra, cujo plano de urbanismo, da autoria do arquiteto catalão Joan Busquets, foi apresentado recentemente e que antevê uma reconfiguração do traçado do IC2 na entrada da cidade, procurando resolver o nó da Casa do Sal (ponto de entrada e saída da cidade), onde é recorrente registarem-se congestionamentos de trânsito.

“A nova ponte sobre o rio Mondego vai permitir ligar o IC2 entre a atual rotunda do Almegue [outro ponto de congestionamento] e o IC2-Norte”, esclareceu a vereadora eleita pela coligação Juntos Somos Coimbra (PSD/CDS-PP/Nós, Cidadãos!/PPM/Aliança/RIR e Volt).

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Ana Bastos rejeita a ideia de que uma nova ponte possa assumir um “forte impacto ambiental”, realçando que essa futura infraestrutura “aproveitará o canal já atualmente ocupado pela ponte ferroviária, a qual irá ser, entretanto, desativada” (aquando da apresentação do plano para a nova estação ferroviária, a Infraestruturas de Portugal admitiu a possibilidade de ser construída uma nova ponte ferroviária pela necessidade de duplicação da Linha do Norte na zona de Coimbra).

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De acordo com a vereadora, o executivo irá continuar a exigir à Infraestruturas de Portugal (IP) uma nova ponte do IC2 sobre o Mondego, adiantando que o estudo prévio sobre essa mesma intervenção “vai ser objeto de protocolo de colaboração a muito curto prazo”.

Tal intervenção “vai permitir reduzir inúmeras toneladas de CO2 anuais, derivados dos elevados níveis de congestionamento concentradas no dantesco nó da Casa do Sal”, realçou.

Durante o período antes da ordem do dia, Ana Bastos reafirmou que a construção de uma nova estação de Coimbra-B e consequente reconfiguração de toda a zona vai permitir “dar uma nova centralidade na zona norte/poente da cidade, devidamente articulada com zona ribeirinha, Baixa e cidade consolidada, tendo por base as mais recentes políticas e boas práticas internacionais no setor dos transportes e do ambiente”.

A futura estação de Coimbra-B será um “ponto focal para articulação de múltiplas formas de mobilidade ferroviária, rodoviária e modos suaves, incluindo uma central de camionagem de última geração, parques de estacionamento dissuasores, articulados com áreas utilitárias como estação de serviço, paragens ‘kiss & ride’, áreas comerciais e serviços de apoio ao público”, vincou.

Também durante o período antes da ordem do dia, a vereadora com a pasta da ação social, Ana Cortez Vaz, abordou o Plano Municipal de Contingência para Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, que começou a ser elaborado em dezembro de 2022.

“De facto, ao contrário do anterior executivo, para o qual o plano só era ativado quando se perspetivassem dois dias consecutivos com temperaturas mínimas iguais ou inferiores a -1ºC, já o ano passado estipulámos e este ano voltamos a estipular que o plano é ativado quando se perspetivem dois dias consecutivos com temperaturas mínimas iguais ou inferiores a 1ºC”, realçou.

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