“Coimbra é a cidade fundadora da nacionalidade portuguesa”, afirmou, ao Notícias de Coimbra, o presidente da Câmara, realçando que “o 5 de Outubro é particularmente importante para a cidade não só pela República, mas também pela Fundação de Portugal”.
Na tarde desta quarta-feira, a Real Associação de Coimbra assinalou os 879 anos da fundação de Portugal, com uma missa no Mosteiro de Santa Cruz, sufragando a alma de D. Afonso Henriques e D. Sancho I. Sessão que contou com a presença de D. Duarte Pio de Bragança e do presidente da Autarquia.
PUBLICIDADE
Após a eucaristia realizou-se a evocação da efeméride junto aos túmulos dos reis fundadores, seguiu-se na Sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Cruz uma sessão comemorativa da data.
Para José Manuel Silva “é uma honra receber os descendentes dos fundadores da nacionalidade portuguesa”, enfatizando que Coimbra “foi a primeira capital escolhida por D. Afonso Henriques para a fundação do Reino de Portugal”.
Na sua intervenção, Duarte Pio de Bragança, mostrou preocupação “com novas ameaças que põem em risco a independência”, não esquecendo “o decréscimo da população pela baixa natalidade, que é um drama que tem de ser encarado muito a sério e que tem de ter uma solução”.
No dia em que se assinala os 879 anos da assinatura do Tratado de Zamora, há dois “factores fundamentais para garantirmos a nossa soberania. A água é um bem fundamental que temos de aproveitar. Sem água, com o clima que temos, não temos segurança alimentar. A energia é outra condição absolutamente necessária à soberania da nação”, realçou o Duque de Bragança.
Veja os diretos NDC:
PUBLICIDADE