Coimbra

Medidas de apoio às famílias agradam aos conimbricenses (com vídeos)

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 06-09-2022

As medidas de apoio às famílias anunciadas ontem pelo primeiro-ministro, António Costa, agradam, de uma forma geral, aos conimbricenses. O Notícias de Coimbra foi ouvir, esta tarde, na Baixa, a opinião de algumas pessoas sobre este tema e, apesar de uma ou outra opinião divergente, na maioria todos consideram que as medidas são positivas. Há, contudo, muitas que ainda desconhecem os apoios ou não têm ainda opinião formada sobre o assunto.

Emília Santana, funcionária fabril, considera que as medidas são positivas mas entende que, se houvesse possibilidade, “deviam ir ainda mais longe”, uma vez que os portugueses “necessitam muito” de ajuda.

Já Fausto Ferreira, reformado, assume que “está contente” mas considera que poderão ser “ainda insuficientes”. O facto de abrangerem o grosso da população é, na sua opinião, positivo e, enquanto reformado, não esconde que fica “satisfeito quando surgem medidas para melhorar a nossa vida”.

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Para Fernanda Santos, empregada de balcão, as medidas “sabem sempre a pouco” mas quer aguardar para ver de que forma irão beneficiar os portugueses. “Estamos numa situação muito fragilizada, porque estamos à beira de uma grande crise mas penso que é uma pequena ajuda”. Acredita, contudo, que não irá “resolver todos os problemas”.

Luís Oliveira, gerente do café Nicola, defende que “é importante primeiro apoiar as famílias neste momento de crise” mas aguarda também pelo apoio às empresas. “A inflação tira rendimento disponível que depois falta para o consumo. Tivemos um verão bom, que ultrapassou as expectativas para quem sai de um pandemia, mas entramos agora numa normalidade e se as pessoas não têm rendimento não consomem”, frisa. Aguarda agora pelos apoios às empresas que, como sublinha, se deparam também com grandes aumentos nos custos.

Os apoios também agradam a Mário Gonçalves, manobrador de máquinas, apesar de entender que “pecam por tardios”.

Cesário Lima, reformado, afirma que as medidas são positivas, apesar de defender que o Governo “aos reformados não dá nada, apenas adianta”. Sobre as áreas contempladas considera que são justas mas diz que os reflexos positivos vão depender da inflação.

Recorde-se que António Costa anunciou ontem um pacote de oito medidas de apoio que visa ajudar as famílias a responder ao contexto atual de inflação e ao aumento do custo de vida: redução da taxa do IVA de 13% para 6% na eletricidade; suspensão do aumento da taxa de carbono, a devolução da receita adicional de IVA e redução do ISP nos combustíveis; atribuição de um suplemento extra equivalente a meio mês de pensão pago de uma só vez já em outubro; congelamento dos aumentos do preço dos passes de transportes públicos e viagens da CP em 2023; “travão” às rendas em 2023, limitando o aumento a 2% e impedindo que estas subam em linha com a inflação; atribuição de um pagamento extraordinário de 125 euros por pessoa às famílias com rendimento mensal até 2.700 euros em outubro e um subsídio de 50 euros por dependente; além de uma redução de 10% na conta do gás são as medidas que integram o pacote.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já promulgou o diploma do Governo que estabelece medidas excecionais de apoio às famílias para mitigar os efeitos da inflação.

Veja os vídeos dos diretos Notícias de Coimbra:

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