Coimbra

PS de Coimbra estranha silêncio do arguido José Manuel Silva

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-07-2022

José Manuel Silva foi constituído arguido por suspeitas de peculato, porque terá efetuado a cobrança indevida de ajudas de custo quando ocupou o cargo de Bastonário da Ordem dos Médicos.

Em causa está uma investigação da Unidade Nacional de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária, que interrogou o presidente da Câmara de Coimbra no dia 15 de julho.

O autarca de Coimbra é suspeito de ter recebido indevidamente valores referentes a 51 mil quilómetros feitos em carro particular, quando na realidade se deslocava de comboio entre Lisboa e Coimbra, de 2011 a 2016, nos anos em que era bastonário, adiantou a CNN.

PUBLICIDADE

O PS de Coimbra já reagiu à notícia , frisando “que respeita o princípio da presunção de inocência que é indissociável do Estado de Direito democrático e nessa perspectiva, respeitamos as instituições da justiça e nada devemos acrescentar.
 
O líder da concelhia socialista entende ser dever moral do Presidente da Camara de Coimbra avançar esclarecimentos pois, a bem ou a mal, este tipo de suspeitas são prejudiciais ao bom nome do Município de Coimbra.
 
David Ferreira da Silva  salienta “que é irónico que recaiam sobre José Manuel Silva suspeitas formais quando o próprio não se inibiu de insinuar e acusar eleitos do PS noutras circunstâncias (que nem a este ponto processual chegaram)”. 
 
É ainda bastante relevante que um defensor acérrimo da transparência nos últimos 4 anos, tenha sabido da constituição de arguido no dia 15 de julho e não tenha informado a Assembleia Municipal desse facto, lamenta o socialista
 
O PS já sabe que não pode exigir coerência ao Presidente da Câmara, mas pelo menos decoro, sentido de serviço público e acima de tudo, explicações urgentes para não se confundir o bom nome do município de Coimbra com quaisquer suspeitas pessoais do seu agora presidente eleito. De resto, aguardamos serenamente as investigações e o desfecho deste processo judicial nos tribunais, conclui David Ferreira da Silva.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE