A Água de Luso vai aumentar a capacidade de produção de garrafas de vidro para água, num investimento que ultrapassa os 10 milhões de euros, anunciou hoje o presidente da Fundação Luso, Nuno Pinto de Magalhães.
“Queremos crescer no mercado com vidro retornável e faz parte do nosso plano aumentar a nossa capacidade instalada”, avançou.
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No final da inauguração da exposição “A Evolução das Embalagens da Água de Luso”, que estará patente no Casino do Luso (concelho da Mealhada, distrito de Aveiro) até 30 de setembro, Nuno Pinto de Magalhães sublinhou que “o cliente é quem mais ordena”, “perspetivando-se um crescimento na área do vidro retornável”.
“Vamos aumentar a nossa capacidade instalada e, para isso, temos de ter uma nova linha, mais espaço e também pessoas. Orçamentámos um investimento superior a 10 milhões de euros a efetuar nos próximos anos”, concretizou.
Apesar de ainda não ter definido quantos postos de trabalhos serão criados e de não querer revelar “o segredo” da capacidade de produção a instalar, Nuno Pinto de Magalhães frisou que se trata de “um investimento muito grande”.
“Estamos a calendarizar, é um investimento para dois a três anos, mas está de acordo com a expectativa de mercado, o que os consumidores querem, o que a legislação obriga e o que nós queremos para continuarmos a ser uma marca que defende a sustentabilidade do seu processo, embalagens e mercado”, referiu.
Aos jornalistas disse ainda que foi precisamente com o vidro que tudo começou, com a água do Luso a ser colocada e vendida em garrafões quase familiares e forrados a vime.
A evolução das embalagens da água de Luso, desde a sua origem até à atualidade, estão no centro da mostra patente no Casino do Luso, sendo possível ver as alterações do design das embalagens, dos rótulos, bem como dos materiais utilizados.
A exposição tem um custo simbólico de um euro, que “será devolvido a 100% à comunidade”, uma vez que a verba será canalizada para a recuperação de uma peça de arte sacra do Convento do Bussaco.
“Já recuperámos três peças de arte sacra e esta será a quarta”, informou ainda o presidente da Fundação Luso.
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