A Câmara de Arganil arranca segunda-feira com as obras de recuperação estrutural da galeria hidráulica da ribeira de Amandos, que acompanha toda a avenida principal da vila, numa intervenção de cerca de 1,5 milhão de euros.
Em declarações à agência Lusa, o presidente daquele município do distrito de Coimbra disse que os trabalhos, que devem demorar nove meses, visam reconstruir a estrutura da galeria, que apresenta depressões e já obrigou ao encerramento da via ao trânsito pesado.
“Mandámos efetuar uma vistoria que apresentou conclusões preocupantes e que nos obrigou a tomar medidas”, adiantou Luís Paulo Costa, salientando que a empreitada é de “extrema importância para o normal funcionamento da vila de Arganil, por permitir resolver os problemas graves de segurança que a estrutura apresenta”.
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Segundo o autarca, as obras vão implicar a abertura da galeria e “a construção de uma nova estrutura, que permita a sua manutenção”, e serão executadas por troços para diminuir os impactos na vida da população e do comércio.
“Esta obra vai ter um impacto muito grande na vida diária dos arganilenses e temos noção que vai criar constrangimentos e problemas, mas não podíamos evitar”, sublinhou.
A artéria principal de Arganil, que se desenvolve ao longo das avenidas José Augusto de Carvalho, Bombeiros Voluntários Argus e Forças Armadas, foi até à década de 50 do século passado uma ribeira a céu aberto.
Depois, numa grande intervenção da administração central, foi construída uma galeria subterrânea em betão, que canalizou a ribeira pelo seu trajeto até desaguar na ribeira de Folques, dentro da vila.
O município de Arganil promove na quarta-feira uma sessão pública de esclarecimento sobre a intervenção.
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