A vinha nova da Fundação ADFP, situado no alto de Vila Seca, próximo de Lamas, no concelho de Miranda do Corvo, “foi alvo a visita, não amigável, de veados, deixando estragos em algumas videiras”, anunciou hoje a instituição.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Nas vinhas limítrofes, de outros vinicultores, os estragos contabilizados foram ainda maiores, afiança a instituição liderada por Jaime Ramos.
PUBLICIDADE
A par do descontrolo da população de veados, todos os anos, existe outra praga – a de javalis danifica as vinhas e come os cachos, salienta a ADFP.
É “uma situação que acarreta cada vez mais prejuízos que têm sido amplamente debatidos entre os produtores. Em ano de seca esta migração dos animais de espécies cinegéticas em busca de água e alimento é mais evidente”, lamenta.
A Fundação frisa que as “respostas das entidades competentes são residuais ou mesmas nulas e os produtores veem-se a braços com prejuízos e com a desmotivação que estas situações acarreta. É importante que o estado se preocupe em colocar animais de espécies cinegéticas nas nossas serras e áreas florestais, mas não o pode fazer sem pagar os custos dos estragos que originam. Urge uma definição e um plano que consiga o equilíbrio entre a Conservação da Natureza e a produção agrícola”.
A Fundação ADFP irá alertar a Vinisicó para intervir junto da Assembleia da República e solicitar ao governo suma visita a região para uma discussão com os agricultores sobre a problemática.
A Fundação recorda que tem vindo a investir na produção de vinhos de excelência, com muitas medalhas de ouro e prata em diversos concursos nacionais e internacionais, visando a valorização da imagem dos vinhos da região junto dos consumidores e apreciadores.
Este esforço não pode ser dificultado pela inoperância do Estado em controlar as populações de animais selvagens, conclui.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
