As obras no Mercado da Praia de Mira deverão ficar concluídas no início do mês junho, após “atraso sucessivo do empreiteiro”, revelou à agência Lusa o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida.
As obras de requalificação e modernização do mercado da Praia de Mira estavam previstas, inicialmente, acabar no final de julho do ano passado, no entanto, prevê-se que esteja concluída no “início de junho”.
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“Foram essencialmente atrasos do empreiteiro que levaram a que atrasasse a obra substancialmente”, disse hoje à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Mira, Raul Almeida.
Após reuniões com o empreiteiro responsável por esta obra, foi possível definir um acordo entre as duas partes, que estabelece “um plano de trabalhos semanal, de forma que o mercado esteja pronto no início de junho”.
Trata-se de um “plano de trabalho” para que se conseguisse “encurtar os prazos” e “chegar ao início do verão com o mercado pronto”, adiantou.
O Município de Mira procedeu nas últimas “duas/três semanas” a um acompanhamento semanal da obra e o que está no “acordo está a ser cumprido e agora vai ser ratificado na próxima reunião de câmara (quarta-feira)”, esclareceu o autarca.
A empreitada de requalificação e modernização do Mercado da Praia de Mira é uma intervenção que ascende cerca de 350 mil euros, e que é cofinanciada pelos programas comunitários do MAR2020 e do PDR2020.
Este projeto “vai dar uma nova dinâmica ao mercado, também uma dinâmica cultural e gastronómica, porque tem também essas vertentes para dinamização dos produtos locais e culturais”, sublinhou.
Esta iniciativa pretende dotar aquele local com alguns espaços de restauração, de modo a atrair os habitantes e turistas da Praia de Mira e ainda “consagrar e valorizar as cadeias curtas entre os produtores locais e o consumidor final, privilegiando o escoamento de produtos provenientes da agricultura local e da pesca da Arte Xávega”.
Para tal, todo o espaço será reorganizado em termos de bancas de venda, ocupação e funcionalidade.
Raul Almeida deu ainda nota de que a ideia é criar uma agenda cultural e gastronómica, para dar uma “nova vida e uma nova dinâmica” ao mercado.
O autarca frisou que neste momento “a prioridade das prioridades é acabar a obra e depois, sim, fazer a agenda cultural e preparar tudo isso”.
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