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3.500 pessoas protestaram hoje em Bruxelas contra o certificado digital

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 19-12-2021

Cerca de 3.500 pessoas, segundo a polícia, manifestaram-se hoje em Bruxelas para protestar contra o certificado digital e a obrigação de vacinação entre trabalhadores de saúde ou bombeiros.

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Na Bélgica, tal como noutros países europeus, existe a obrigatoriedade do certificado digital para aceder à hotelaria ou eventos culturais.

Os organizadores da marcha, segundo a agência de notícias belga, asseguram, contudo, que 50 mil pessoas participaram no protesto, um valor muito acima dos 3.500 avançados pela polícia.

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Nos dias 21 de novembro e 5 de dezembro, ocorreram manifestações em Bruxelas, nas quais foram feitas demandas semelhantes, marcadas por confrontos com as forças de segurança e atos violentos.

Hoje, por volta das 16h15 (15h15 em Portugal), um grupo de participantes atirou fogos de artifício, galhos, paralelepípedos e garrafas de vidro contra a polícia.

Os agentes, por sua vez, responderam com gás lacrimogéneo.

A emissora pública RTBF informou que treze pessoas foram detidas.

O protesto foi realizado num momento em que as infeções e as hospitalizações estão a cair na Bélgica, embora ainda sejam altas.

Entre 9 e 15 de dezembro, foram detetados em média 10.163 casos diários de coronavírus, o que representa uma queda de 31% em relação aos sete dias anteriores, segundo o instituto público de saúde Sciensano.

No total, 2.651 pacientes foram internados em hospitais no sábado, 182 a menos que no dia anterior.

Na próxima quarta-feira, os governos federal e regional farão nova reunião para avaliar a situação e as medidas de saúde.

A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.778 pessoas e foram contabilizados 1.225.102 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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