A Comissão Distrital de Proteção Civil de Coimbra (CDPC) reuniu-se ontem para “avaliar a evolução da situação provocada pelo SARS-CoV2, recomendar algumas medidas para a minimização do perigo de contágio e reforçar a cooperação institucional e operacional” nos vários domínios da “resposta à pandemia”.
Em comunicado a Proteção Civil distrital, liderada pelo comandante Luís Carlos Tavares, revela que os “responsáveis do setor da saúde informaram a CDPC de que a “situação se agravou nos últimos tempos devido sobretudo ao incremento do número de contágios registados na faixa etária dos 0-9 anos, embora sem consequências na gravidade da doença, uma vez que a severidade é ligeira neste grupo”. Segundo o mesmo documento, realçaram também, a “importância da vacinação na redução da forma grave da doença, dado que a quase totalidade de internados em cuidados intensivos se verifica em indivíduos não vacinados”.
A Proteção Civil destaca a “relativa tranquilidade que se verifica nas infraestruturas de respostas sociais, designadamente em Estruturas Residências para Pessoas Idosas (ERPI) e em Lares Residências”, podendo inferir-se da “eficácia do reforço da vacinação (3.ª dose) na redução do risco” – reitera.
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Por unanimidade dos comissários, foi aprovada uma recomendação aos municípios para que se “evitem eventos de grande dimensão, como por exemplo a passagem de ano”, tendo sido esta proposta considerada como uma medida muito positiva na defesa da saúde pública.
Para além dos representantes das vários entidades que compõem este órgão, participaram, igualmente, os presidentes de Câmara Municipal ou representantes, “realçando, desse modo, a importância do nível municipal no apoio técnico e logístico à Administração Regional de Saúde do Centro, ao Centro Distrital de Segurança Social e a todo o sistema de proteção civil”.
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