Política

PCP diz que aumento do subsídio das polícias aquém do esperado “vai no caminho errado”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 03-09-2021

O PCP considerou hoje que o aumento para 100 euros do subsídio de risco para a PSP e para a GNR “vai no caminho errado”, uma vez que “não responde” às reivindicações dos profissionais das forças de segurança.

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Em comunicado, os comunistas sustentaram que “o valor aprovado pelo Governo, na sequência da não consensualização com as estruturas sindicais e socioprofissionais das forças de segurança, não responde às legítimas expectativas” dos profissionais da PSP e da GNR.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, anunciou hoje que o subsídio de risco para a PSP e GNR será aumentando para 100 euros, aquém das pretensões das forças de segurança.

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Em conferência de imprensa, o ministro sublinhou que este aumento representa uma despesa anual de 50 milhões de euros – “um esforço muito significativo” e sem comparação na atual legislatura – ao qual acresce cinco milhões de euros de despesa adicional, o que representa uma despesa permanente de 55 milhões de euros.

Na nota divulgada posteriormente ao anúncio da tutela, o PCP advogou que “a decisão agora tomada pelo Governo vai no caminho errado” e integra um “vasto conjunto de problemas que continuam sem resposta” e que apenas frustram as “legítimas expectativas” dos profissionais da PSP e da GNR.

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O Conselho de Ministros aprovou na quinta-feira a atualização do subsídio de risco para a PSP e GNR, uma matéria que tem gerado um diferendo entre os representantes dos profissionais destas forças de segurança e o Governo.

O subsídio de risco é uma das principais e mais antiga reivindicação dos polícias e a atribuição deste suplemento está prevista no Orçamento do Estado deste ano, numa decisão dos partidos da oposição e não do Governo.

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