Economia

Números do emprego no 2.º trimestre mostram “vitalidade da economia”

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 11-08-2021

O ministro da Economia considera que os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) referentes ao segundo trimestre deste ano mostram capacidade de criação de emprego, o que é “um sinal de vitalidade da economia”.

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Numa declaração enviada à comunicação social, Pedro Siza Vieira refere que “a capacidade de criação de emprego é um sinal de vitalidade da economia”, acrescentando que as “novas empresas, empresas que crescem ou empresas que retomam a sua atividade são aquelas que contratam pessoas, porque sabem que vão ter clientes que podem necessitar dos seus serviços”.

“A população empregada em Portugal neste período é o máximo histórico e ultrapassou mesmo os valores do segundo trimestre de 2019”, salientou, dando conta de que, “neste momento, há 4,810 milhões pessoas a trabalhar em Portugal. São mais 128 mil pessoas do que no trimestre anterior”, salientou, acrescentando considerar serem números “impressionantes”.

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De acordo com o ministro, “o setor dos serviços, o mais afetado pela pandemia criou só por si mais 100 mil empregos dos quais 25 mil nos setores do alojamento, restauração e similares”.

Segundo divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE), a população empregada (4.810,5 mil pessoas) aumentou 2,8% (128,9 mil) no segundo trimestre de 2021 por comparação com o trimestre anterior, 4,5% (208,9 mil) em relação ao homólogo e 0,8% (36,3 mil) relativamente ao 2.º trimestre de 2019 (dois anos antes).

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Ainda de acordo com as estatísticas do emprego referentes ao segundo trimestre, “a taxa de desemprego foi estimada em 6,7%, valor inferior em 0,4 pontos percentuais (p.p.) ao do trimestre anterior e superior em 1,0 p.p. ao do trimestre homólogo de 2020 e em 0,3 p.p. ao do 2.º trimestre de 2019”.

Segundo a entidade, no segundo trimestre deste ano “a taxa de desemprego foi superior à média nacional em quatro regiões do país”.

Assim, o INE destacou a taxa de desemprego no Algarve (10,2%), Região Autónoma da Madeira (8,4%), Alentejo (7,9%) e Região Autónoma dos Açores (6,8%), sendo que na Área Metropolitana de Lisboa foi de 6,7%, igual ao valor nacional, e inferior nas restantes duas regiões – Norte (6,3%) e Centro (6,2%).

O INE destacou ainda que a população desempregada, “estimada em 345,7 mil pessoas, diminuiu 4,0% (14,4 mil) em relação ao trimestre anterior e aumentou 24,2% (67,3 mil) relativamente trimestre homólogo, o primeiro abrangido por uma declaração de estado de emergência”.

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