Coimbra

Cereja do Fundão: um atrativo que chama a atenção dos turistas 

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 10-05-2021

Empreendimentos como as Casas de Alpedrinha promovem actividades que colocam os visitantes da Beira Interior em contacto com a colheita deste fruto. Não é novidade a expertise que a cidade do Fundão possui em relação ao cultivo da cereja. A área geográfica de produção da “Cereja do Fundão” se estende pelo concelho do Fundão, pelas freguesias de Louriçal do Campo e Lardosa (concelho de Castelo Branco) e pelas freguesias de Ferro e Peraboa (concelho de Covilhã).

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No território da Beira Baixa, a beleza e o colorido das cerejeiras começam a saltar aos olhos, já entre meados de abril. Não bastasse o início da Primavera, que apresenta flores por todos os lados, a cereja surge e marca a sua presença, até o fim de julho. Mas, a boa notícia é que, em alguns locais, é possível acompanhar de perto a colheita deste fruto.

Nas Casas de Alpedrinha, por exemplo, empreendimento localizado próximo à Serra da Gardunha, as cerejas ocupam lugar de destaque, em uma área total de 4 hectares. É neste espaço que os hóspedes das casas de campo podem, portanto, além de caminhar pelos cerejais e promover um piquenique em família, também colher até 2 kg de cerejas, vivenciando uma experiência única de turismo rural.

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De acordo com Luís Sá Pereira, Managing Partner das Casas de Alpedrinha, “a intenção é fazer com que as pessoas circulem e encontrem nas 100 árvores de cereja presentes na Quinta, motivos para celebrar a perfeição da Primavera e, ainda, proporcionar a estes hóspedes uma vivência diferente”. Deste modo, os visitantes sabem que poderão contar com uma programação especial proporcionada pelo empreendimento no mês de junho, época em que a safra das cerejas segue a todo vapor.

Para os mais curiosos sobre o universo das cerejas, vale mencionar que, entre os tipos mais comuns, as seleções burlat e earlise estão entre as mais precoces da região da Beira, ou seja, são as primeiras a surgirem nos estabelecimentos comerciais para a venda ao grande público. Há a cereja da Cova da Beira, que é a já citada “Cereja do Fundão”, com Indicação Geográfica Protegida, e as variedades Stella, Sherry e Compact Lambert.

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São várias as possibilidades que a cereja oferece e algumas delas resultam em pratos deliciosos, como o lombo com cereja e o peito de pato ao molho de cereja. No entanto, cabe dizer que as sobremesas não ficam para trás quando o tema é sabor e, entre elas, estão a geleia de cereja e o bolo de cereja. Outra iguaria produzida com a cereja é o licor que, em Portugal, conquistou e conquista muitos apreciadores. Mesmo nos comércios locais, seja do Fundão, da Vila de Alpedrinha e de povoados próximos, a cereja é a estrela da estação. Por esta razão, os restaurantes e as pastelarias incluem o fruto em diversas receitas, apoiando, assim, o turismo sustentável.

A Câmara do Fundão divulgou um comunicado, ao final do mês de abril, em que afirma que decidiu cancelar a Festa da Cereja, o Festival SangriaAgosto e eventos que ia copromover até final de agosto. Isto deu-se face à situação que envolve a covid-19.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara do Fundão, Paulo Fernandes, esclareceu que a decisão se impunha frente à necessidade de prevenção que se manterá nos próximos meses. A ideia de que a eventual realização destes eventos seria muito condicionada e restritiva, especialmente nesta fase pandémica, também contribuiu para que as festividades fossem canceladas.

Desta maneira, os turistas acabam por optar por outras actividades apoiadas no turismo rural, como ocorre com a colheita da cereja. Hotéis e quintas da região continuam a divulgar suas programações aos visitantes e moradores da Beira Interior. As empresas mantêm os cuidados e seguem, obviamente, os protocolos de segurança, para que os hóspedes sejam recebidos com todos os cuidados relacionados ao distanciamento social e à limpeza dos espaços.

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