Coimbra

O Jazz ao Centro Clube celebra 18 anos no Dia Internacional do Jazz com programa cultural diversificado

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 28-04-2021

O Jazz ao Centro Clube celebra no dia 30 de Abril o 18º aniversário, naquele que é o Dia Internacional do Jazz, com um diversificado programa cultural dirigido a pequenos e graúdos.

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As celebrações têm início com uma atividade no âmbito do Programa de Educação Estética e Artística(PEEA), que se junta à celebração do Dia Internacional do Jazz com umaação artística e educativaque parte do desafio do lançado pelo Jazz ao Centro Clube ao Curso Profissional de Instrumentista de Jazzda Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra. A iniciativa toma a forma de um concerto/aula aberta, orientada pelo prof. Miguel Calhaz, com os alunos da turma 11.º L. Este concertocomentadoonline é dirigido às crianças dos Jardins de Infância e aosalunos do 1.º Ciclo das escolas da regiãoCentroInterior em que o PEEA está a ser implementado.Os alunos vão poderparticiparno evento, em contexto de sala de aula, nas suas escolas. 

Ao final da tarde, pelas 19h00, o Salão Brazil acolhe a apresentação, em primeira mão, do novíssimo disco do pianista e compositor Luís Figueiredo. O disco “À Deriva, lançado pela editora RODA, reúne seis peças de improvisação livre, gravadas em duas sessões em agosto e setembro de 2020.  Sobre “À Deriva, escreve António Branco na jazz.pt que é o testemunho mais eloquente e arrojado da maturidade de Luís Figueiredo, uma prova cabal, se necessária fosse, da sua inescapável relevância no jazz nacional do nosso tempo.. 

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Ao longo dos anos o JACC foi alargando o âmbito da sua ação, primeiro com a revista jazz.pt (2005), depois com o festival itinerante Portugal Jazz (2007), tendo a editora JACC Records começado a sua atividade em 2010.  

Quase dez anos depois da sua criação, o JACC chegou à sua atual casa. Com o Salão Brazil, transformou-se a relação do clube com a cidade e alargou-se o papel de promoção da cultura musical, que ganhou novas tonalidades, para além do Jazz e dos seus arredores, chegando a todos os géneros musicais, sem que o Jazz perdesse a sua centralidade. Também com o Salão se deu início a uma transformação do perfil do JACC, vestindo a camisola” da Baixa de Coimbra e da sua revitalização, dando destaque ao Serviço Educativo – do qual sairam as primeiras criações próprias – e abraçando novos projetos como os Sons da Cidade (celebrando a inscrição da Universidade de Coimbra – Alta e Sofia na Lista de Património Mundial) ou o Dar a Ouvir: Paisagens Sonoras da Cidade, festival organizado em parceria com o Convento São Francisco/Câmara Municipal de Coimbra, e que convida a descobrir a cidade através da escuta dos seus principais marcos sonoros e de outras dimensões acústicas mais ou menos escondidas. 

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Desde 2012, o JACC tem feito a festa do seu aniversário aproveitando a feliz coincidência de, em novembro de 2011, a UNESCO ter instituído o dia 30 de abril como o Dia Internacional do Jazz. A intenção era reconhecer o jazz como um veículo para desenvolver e aumentar o intercâmbio intercultural e a aproximação entre culturas, em prol da compreensão e da tolerância. 

Desta forma, na última década, tem sido feito um convite amplo para a participação de várias entidades nesta dupla celebração. Este ano, fruto dos constrangimentos pandémicos, as celebrações serão necessariamente mais comedidas, mas com igual dose de alegria.

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