A Câmara da Pampilhosa da Serra lançou um concurso público para arranjos urbanísticos na zona do Cabecinho com o valor base de 744 mil euros, anunciou hoje a autarquia.
Aprovado na quarta-feira, em reunião extraordinária do executivo liderado por José Brito, o investimento visa “melhorar o estado de conservação geral, paisagístico e a funcionalidade de um local muito acarinhado pela maioria dos pampilhosenses”, afirma a Câmara Municipal em comunicado.
“Este projeto urbanístico prevê um conjunto de intervenções de reorganização, a serem executadas na margem direita do rio Unhais, como a arborização do local e a reparação da levada”, adianta.
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O município informa que, “pelo respeito e salvaguarda dos valores ambientais e paisagísticos, a vegetação a adotar para cobertura vegetal será composta sobretudo por espécies autóctones, que naturalmente têm elevada capacidade de adaptação ao local e simultaneamente responderão, de forma célere, às necessidades de estabilização do solo e conforto humano”.
Algumas das intervenções projetadas são a construção de um bar de apoio com sanitários, a recuperação dos antigos moinho e lagar de azeite e a implantação de uma parede de escalada, bem como um campo de voleibol de praia e “um escorrega de grande dimensão”.
“Está ainda prevista a inclusão de uma zona de refeições e de uma pequena bancada, bem como de uma zona de descanso com espreguiçadeiras fixas”, segundo o Gabinete de Imprensa, Comunicação e Imagem da Câmara da Pampilhosa da Serra, no distrito de Coimbra.
Com este projeto, a autarquia pretende “valorizar ao nível ecológico, funcional e estético a área em questão, melhorando as condições de fruição do espaço e aumentando o respeito ambiental” por um “local simbólico de convívio, diversão e lazer” de sucessivas gerações.
“O objetivo é conferir ao espaço a dignidade que lhe é devida, aliando a modernidade ao enorme valor histórico”, destaca, salientando, a propósito, “a aposta continuada” do município no turismo de natureza, “assente na promoção de características como a qualidade do ar, da água ou da imponência paisagística”.
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