A chanceler alemã, Angela Merkel, admitiu hoje a utilização da vacina russa para a covid-19 nos países europeus, após a divulgação de resultados científicos positivos sobre a sua eficácia e para acelerar a campanha de vacinação.
“Todas as que obtenham uma autorização da EMA (Agência Europeia de Medicamentos) serão bem-vindas, já falei precisamente sobre esta questão com o Presidente russo”, Vladimir Putin, disse Merkel à televisão pública ARD, congratulando-se com os “bons dados” científicos divulgados hoje sobre a vacina russa Sputnik V.
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De acordo com resultados publicados na revista médica The Lancet e validados por especialistas independentes, a Sputnik V tem uma eficácia de 91,6% contra as formas sintomáticas da covid-19.
Isto “significa que mais uma vacina pode juntar-se à luta para reduzir a incidência da covid-19”, indicaram os investigadores na revista.
A chanceler alemã também abriu a porta à vacina chinesa, assinalando que “a Sérvia vacina mais rápido” que o resto da Europa “com a vacina chinesa”.
O Governo de Merkel está a ser alvo de críticas devido à lentidão da campanha de vacinação na Alemanha, em relação à de países como o Reino Unido ou os Estados Unidos.
A frustração da população é acentuada pelas restrições de movimento determinadas para travar a propagação do vírus e face à impaciência da opinião pública a chanceler prometeu na ARD que não esperará que o conjunto da população esteja imunizada para autorizar um alívio das limitações.
Ainda assim, Merkel exortou os alemães a “esperar um pouco mais” e alertou para o risco que representam as diferentes variantes do coronavírus responsável pela doença covid-19.
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