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Coimbra: PSD preconiza reversão da fusão de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 02-07-2020

O PSD/Coimbra preconizou, hoje, em comunicado, a reversão da fusão das freguesias de S. Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, processo de agregação levado a cabo pelo primeiro Governo de Passos Coelho.

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Contactado por NOTÍCIAS de COIMBRA, o presidente da Junta da União de Freguesias, Jorge Veloso (PS), a aguardar novo quadro normativo sobre o assunto, declarou que a iniciativa social-democrata consiste em “demagogia e partidarite aguda”.

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Opina o PSD “não estarem garantidas, neste momento, as condições (…) na base da criação da União de Freguesias” e considera que a agregação veio “a revelar-se uma má decisão”, porquanto, “ao contrário do que estava no espírito da lei, o presidente da Junta nunca conseguiu tratar as duas freguesias como uma só, criando desigualdades e não aproveitando o ganho de escala”.

Jorge Veloso – que é, hoje em dia, líder da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) – presidia à Junta de Freguesia de Ribeira de Frades antes da fusão, tendo sido eleito em 2013 e em 2017 para timoneiro da Junta da UF de S. Martinho e Ribeira.

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Neste contexto, Cátia Almeida e Paulo Dias, membros da Assembleia da sobredita UF, eleitos pela coligação “Mais Coimbra”, aludem a um projecto de moção de censura ao órgão executivo.

“Não houve apresentação formal de qualquer moção; se tivesse havido, não seria aprovada”, alega Jorge Veloso.

Cátia Almeida e Paulo Dias declaram estar “bastante preocupados com o rumo e o método de gestão adoptado” pela Junta.

Segundo eles, no final do exercício de 2019, o executivo apresentava uma dívida global a fornecedores no montante de 97 000 euros, o qual representa aproximadamente 11 por cento do valor global do orçamento da União de Freguesias.

“Perante a nossa interpelação acerca de 47 500 euros respeitantes à rubrica ‘outros serviços’, Jorge Veloso alegou incompetência de uma funcionária dos serviços administrativos da Junta, declarando que ela não fez a devida separação/triagem de facturas”, assinalam Cátia Almeida e Paulo Dias.

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