A Câmara de Coimbra, que teve um lucro de 1,17 milhões de euros em 2019, destinou mais de metade dos custos municipais para funções sociais nesse ano, anunciou hoje a autarquia.
“Os indicadores da prestação das contas” relativas ao ano passado indicam que o município de Coimbra “tem direcionado a maioria da despesa para funções sociais, que tem sido uma prioridade para o atual executivo”, liderado por Manuel Machado, afirma a Câmara numa nota enviada hoje à agência Lusa.
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A análise dos “custos das funções municipais permitiu concluir que 45% dos custos municipais são direcionados para as funções sociais”, aos quais acresce “a verba investida pela autarquia no custo social dos transportes, no montante de sete milhões de euros”, salienta a mesma nota, concluindo que, “em 2019, as funções sociais representaram 54% dos custos municipais”.
A Câmara destaca ainda, no exercício de 2019, a “sólida saúde financeira” do município, que “apresenta um resultado líquido positivo de 1,17 milhões de euros, para o qual contribuíram os resultados financeiros e extraordinários bastante positivos”.
Coimbra “manteve a trajetória de diminuição das dívidas a terceiros, que foi reduzida em cerca de quatro milhões de euros, e do passivo, que no seu todo diminuiu cerca de 14 milhões de euros face a 2018”, de acordo ainda com as contas do exercício do ano passado e aplicação de resultados do município.
As contas relativas a 2019, que vão ser analisados e votados na próxima reunião do executivo camarário, agendada para segunda-feira, revelam também o aumento global da receita em 2,6%, resultante do aumento das receitas correntes, sobretudo do IMT (imposto municipal sobre a transmissão onerosa de imóveis) e derrama (taxa municipal sobre o lucro tributável das empresas).
Em contrapartida, o IMI (imposto municipal sobre imóveis) registou um decréscimo de cerca de dois milhões de euros, que a Câmara explica com o facto de o ter fixado na taxa mínima (0,30%).
A execução global da despesa aumentou de 60,7% para 68%, de 2018 para 2019, refere a Câmara de Coimbra, sublinhando ainda designadamente que as transferências correntes e de capital foram de quase quatro milhões de euros, com um acréscimo de mais de 1,3 milhões de euros nas transferências para as juntas de freguesia.
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