O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse hoje que levantar o estado de emergência e retirar as ajudas económicas nesta altura seria “um erro imperdoável” no combate contra a pandemia de covid-19.
“Ninguém tem certezas numa situação inédita, nem o Governo, nem a oposição”, disse o chefe do Executivo espanhol no Congresso dos Deputados.
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O parlamento espanhol debate e vota hoje o quarto prolongamento do estado de emergência no país.
Para o governo, o prolongamento – apesar de incluir novas medidas de “desconfinamento” – é a atitude certa para “completar a vitória contra a covid-19”.
“Não chegamos aqui por acaso. Detivemos a expansão da pandemia porque limitámos as vias de contágio graças ao estado de emergência e às armas legais que o estado de emergência confere, disse Sánchez reiterando que se trata de “uma arma legal constitucional”.
O primeiro-ministro anunciou também que vai ser declarado em Espanha o luto nacional, sem precisar uma data.
O governo classifica o momento atual como “fase 01 de desconfinamento” anunciado que após terminar o primeiro período no sentido da “nova normalidade” vai celebrar-se uma homenagem pública às vítimas da pandemia em Espanha.
No país morreram 25.613 pessoas infetadas pelo covid-19 registando-se 220.000 casos de contágio.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
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