A afluência de doentes com patologias respiratórias à Urgência do Hospital dos Covões (Coimbra) intensificou-se bastante desde meados desta semana.
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Fonte hospitalar disse a NOTÍCIAS de COIMBRA que, num período compreendido entre a tarde de quinta-feira (26) e as 00h00 de hoje, apenas dois dos pacientes que rumaram ao polo do CHUC em S. Martinho do Bispo não sofriam de patologias respiratórias. s.
Como noticiámos, sábado (21), em primeira-mão, a Urgência do outrora denominado Hospital Geral está vocacionada, durante 24 sobre 24 horas, desde o começo desta semana, para atendimento de casos da covid-19. Contudo, só tardiamente fontes oficiais subscreveram a informação por nós avançada.
Em conferência de Imprensa, há uma semana, o presidente do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Fernando Regateiro, solicitou aos doentes com “outras necessidades” (diferentes das da covid-19) que não procurem a Urgência do polo de S. Martinho (margem esquerda do rio Mondego).
Aa 24 de Março, NdC fez notar que à subtileza de linguagem, subjacente a “aproveitar para solicitar” em vez de dar orientações públicas quanto à nova vocação da Urgência dos Covões, talvez não seja alheia uma alegada divergência com o Ministério da Saúde.
A azáfama vivida, por estes dias, no Hospital dos Covões tem gerado queixas de utentes, independentemente do profissionalismo evidenciado por médicos e enfermeiros e pelo pessoal auxiliar.
Testemunhos recolhidos por NOTÍCIAS de COIMBRA indicam que, pelas 23h00 de quinta-feira (26), um médico teve de pedir calma aos pacientes que rumaram a S. Martinho, face a queixas devido à dificuldade inerente a acomodar dezenas de pessoas numa noite com temperatura relativamente baixa.
Pedagógico, o médico recomendou, por exemplo, o recurso ao livro de reclamações, além de cativar as pessoas oferecendo-lhes bolachas.
Doentes a sofrer de diversas maleitas, em regime de internamento no outrora denominado Hospital Geral, tiveram de ser transferidos para os ex-Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC).
A medida visou reunir em S. Martinho do Bispo cerca de 200 camas para pessoas infectadas com o novo coronavírus, entre contexto de enfermarias e da Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).
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