Saúde

Testes universais têm desvantagem de falsa sensação de segurança

Notícias de Coimbra | 4 anos atrás em 24-03-2020

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje que os testes universais ao coronavírus têm a desvantagem da falsa sensação de segurança, considerando que tem sido útil alargar, mas seletivamente, a realização destas despistagens.

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No final de uma sessão com apresentações técnicas, que durou mais de três horas, sobre a “Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal”, uma iniciativa do Governo que decorreu no Infarmed, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa falou aos jornalistas ladeado, mas com distância de segurança, pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, garantindo que os números que têm sido divulgados “têm adesão à realidade” e “total verdade”.

“Tudo foi abordado, e nomeadamente aquela questão que muitas vezes é levantada de testes universais, e foram explicadas as desvantagens de testes universais que são a falsa sensação de certeza que podem gerar”, respondeu à comunicação social.

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De acordo com o Presidente da República, quem tem um resultado negativo, num determinado momento, “se não há sintomas, se não há um contexto médico que justifique, dá uma segurança que não garante nada”.

“Porque no minuto seguinte, no dia seguinte, na semana seguinte pode aquele cidadão, aquela portuguesa ou aquele português, passar a estar contaminado e anda convencido que não está”, justificou.

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Depois de ouvir os especialistas nesta sessão, para Marcelo Rebelo de Sousa, “tem sido útil ir aperfeiçoando seletivamente o alargamento dos testes com a colaboração das autarquias locais, de instituições sociais, perante situações novas que justificam, seletivamente, esse alargamento”.

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