Coimbra

 Ministério da Educação diz que reforçou assistentes operacionais nas escolas de Coimbra

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 16-10-2019

 

PUBLICIDADE

O Ministério da Educação disse hoje à agência Lusa que o Governo reforçou o número de assistentes operacionais nas escolas de Coimbra, no âmbito da contratação a nível nacional de 1.067 funcionários, cujo processo, por parte das escolas, está a ainda decorrer.

Esta foi a resposta da tutela aos vários protestos que marcaram hoje o início do dia em algumas escolas de Coimbra, devido à falta de assistentes operacionais, que colocam em causa a segurança e a qualidade do ensino.

PUBLICIDADE

À porta da sede do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, na Adémia, mais de 100 pais concentraram-se antes das 08:00 para protestar contra a situação “grave e preocupante” que se vive, segundo a presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação.

À agência Lusa, Edite Balaus salientou que o agrupamento é frequentado por 1.300 alunos, distribuídos por 15 escolas, que têm ao serviço 24 funcionários, “quando deveriam ser 55, pelas contas” da associação.

PUBLICIDADE

publicidade

Também na Escola Solum Sul, os pais e encarregados de educação protestaram contra a falta de funcionários no estabelecimento, que é frequentado por 286 crianças e que atualmente tem apenas ao serviço quatro assistentes operacionais.

Sandra Vasconcelos, presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação, disse à agência Lusa que a situação é mais grave porque a escola é frequentada por alunos com problemas de saúde e necessidades educativas.

Na Escola Eugénio de Castro, que acolhe alunos do 5.º ao 9.º ano, os pais e encarregados de educação fecharam o estabelecimento a cadeado, no seguimento de uma deliberação tomada em assembleia-geral, também em protesto contra as más condições de higiene e segurança provocadas pela falta de funcionários.

Em resposta à agência Lusa, o gabinete do ministro da Educação salientou que as escolas de Coimbra “viram o seu corpo de funcionários reforçado no concurso que autorizou a contratação de 1.067 funcionários, estando o processo de contratação, por parte das escolas, em curso”.

No caso do Agrupamento de Escolas Rainha Santa Isabel, “foi autorizada a contratação de dois funcionários a tempo indeterminado (vínculo permanente) e no Agrupamento Eugénio de Castro foi autorizada a contratação de seis funcionários, com o mesmo vínculo”.

“Adicionalmente, as escolas podem recorrer à bolsa de contratação assim que tenham concluído o processo de contratação dos funcionários a tempo indeterminado que lhes foi atribuído, que permite substituir as ausências sempre que estas comprometam o rácio”, lê-se na nota.

Relativamente às questões de segurança, o Ministério da Educação salienta que, em ambos os casos, houve reforço de vigilantes.

Related Images:

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE